“…Para tal, faz uso de uma metodologia específica, fenomenológica e dialética que, em linhas gerais, concentra-se em momentos de investigações, compreensões e intervenções ao longo de um processo dinâmico em que o psicoterapeuta é essencialmente um mediador e o sujeito deve ser essencialmente ativo, protagonista. O uso de técnicas interventivas deve ser sempre condizente com as particularidades dos casos em questão (Aguiar, 2007;Maheirie & Pretto, 2007;Pretto, Langaro & Bunn Santos, 2009;Sartre 1943Sartre /1997Sartre , 1960Sartre /1978bSchneider, 2008Schneider, , 2011. Antes de apresentar o trajeto de Sofia no processo psicoterápico a ser discutido neste artigo, porém, cabem ainda reflexões sobre uma das principais relações que se alteram a partir da experiência do câncer: a do sujeito com seu corpo.…”