“…Para isso deve ser usado diariamente: para garantir o maior detalhamento possível de todas as situações ocorridas em dado momento (Lima, Mioto, & Dal Prá, 2007). Assim, o diário de campo, além de conter as descrições e percepções dos fenômenos, é um instrumento que permite ao pesquisador analisar e compreender as interações ocorridas entre os sujeitos observados e os pesquisadores observadores (Weber, 2009), todos participantes (ainda que em funções distintas) das atividades proporcionadas no local, para a produção do conhecimento. Esse comportamento de pouca convivência, e até mesmo hostil, entre muitos idosos institucionalizados pode ser explicado por uma série de questões referentes às dificuldades do idoso de se adaptar à rotina e normas da instituição, à falta de privacidade, ao distanciamento em relação à sociedade e aos entes queridos (quando existiam) e ao compartilharem de um espaço com outras pessoas desconhecidas (Silva, et al, 2006).…”