“…Na nova cidade, pacata, a intensidade de Clarice se contrapõe, trazendo para ela grande angústia, e quiçá, depressão, pois não conseguia viver e escrever da maneira como gostaria, deixando-a muito perturbada (GOTLIB, 2011). Deste modo, enquanto esteve na Suíça, começou a fazer terapia psicanalítica e, sobre isto, pode-se considerar que houve grande influência sobre o seu pensamento e fez grandes contribuições, tanto que em sua biblioteca havia livros de Psicologia, sexualidade e psicanálise (JOSIOWICZ, 2020). Na biografia escrita por Moser (2017) destaca-se que após seis anos de análise, um de seus psicanalistas, Jacob David Azulay, viu-se esgotado, obtendo poucos resultados com Clarice e aconselhando-a abandonar o tratamento com ele.…”