Após o surgimento da internet, pudemos observar várias transformações em nosso modo de obter informações, interagir com outras pessoas e até mesmo de nos mobilizar politicamente. Movimentos sociais passaram a utilizar o ciberespaço para divulgar, protestar e captar mais adeptos para suas causas. A chegada das redes sociais facilitou ainda mais a participação política. Em 2013, diversas manifestações tiveram as redes sociais como ponto de partida e troca de informações para organizar protestos, entre eles, as Jornadas de Junho, no Brasil.É possível detectar nesse período um crescimento exponencial do ciberativismo.Através de websites, perfis no Facebook, Youtube, Twitter, Instagram, entre outros, diversos movimentos em prol de mudanças sociais, políticas e ambientais vêm expandindo suas ações e aumentando a quantidade de apoiadores para suas causas. Um dos movimentos destacados neste trabalho é o veganismo, isto é, a luta pelo abolicionismo animal. Com atuação ciberativista intensa, o movimento vem se expandindo e ocasionando mudanças de hábitos e pensamentos, além da desconstrução de vários aspectos da cultura vigente. Este trabalho tem por objetivo investigar os impactos do ciberativismo em nossas vidas e as transformações em nossa configuração subjetiva, ocasionadas por movimentos sociais, com recorte especial no veganismo.