“…Mas o que configura a higiene como uma ideologia da República sanitarista, como um conjunto de princípios destinados a conduzir o país ao "progresso", é seu papel legitimador das decisões das políticas públicas a serem aplicadas no meio urbano, segundo Sidiney Chalhoub (1996, p. 35). A ideologia higienista, enquanto discurso normativo e projeto de modernidade de parte das elites, buscou modificar hábitos que considerava "incivilizados" e coloniais, conforme Rafael Souza (2012Souza ( , p. 1151. Para isso, procurou-se transformar os costumes da população da cidade de São Paulo, na tentativa de promover os objetivos modernizadores da estrutura política republicana.…”