2011
DOI: 10.1590/s0104-59702011000300002
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Raízes do vitalismo francês: Bordeu e Barthez, entre Paris e Montpellier

Abstract: Analisa as propostas classificadas como vitalistas, formuladas na França no século XVIII. Contextualiza a tradição da escola médica de Montpellier, abordando as concepções fisiológico-médicas de Théophile de Bordeu. Nesse ambiente Paul-Joseph Barthez realizou sua formação original. Sua concepção sobre a autonomia da vida também foi influenciada pela interação com círculos dos enciclopedistas de Paris. No entanto, na formulação desse conceito identificam-se igualmente ruptura e permanência com relação a ambas a… Show more

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“…Segundo a concepção vitalista de Samuel Hahnemann [9][10][11][12][13] , originária do movimento vitalista europeu dos séculos XVIII-XIX 8 , a força vital homeopática assemelha-se à vis medicatrix hipocrática, manifestandose de forma automática e sujeitando-se às leis do corpo físico. Possuindo a propriedade de manter o equilíbrio orgânico no estado de saúde, a força ou princípio vital perde essa capacidade com a instalação do processo de adoecimento.…”
Section: Concepção Vitalista Da Medicina Homeopáticaunclassified
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“…Segundo a concepção vitalista de Samuel Hahnemann [9][10][11][12][13] , originária do movimento vitalista europeu dos séculos XVIII-XIX 8 , a força vital homeopática assemelha-se à vis medicatrix hipocrática, manifestandose de forma automática e sujeitando-se às leis do corpo físico. Possuindo a propriedade de manter o equilíbrio orgânico no estado de saúde, a força ou princípio vital perde essa capacidade com a instalação do processo de adoecimento.…”
Section: Concepção Vitalista Da Medicina Homeopáticaunclassified
“…Descrito na antropologia e na medicina de antigas civilizações orientais (babilônica, egípcia, hindu, caldéia-assírica, chinesa, grega e hebraica, dentre outras) segundo termos distintos e significados semelhantes, o vitalismo foi incorporado à medicina ocidental européia a partir do século XVIII 8 , representando uma doutrina que considera, dentre outros aspectos, a existência nos seres vivos de uma força ou princípio vital responsável pela manutenção da saúde e da vida, unido de forma indissociável ao corpo físico, e que sofre a influência das instâncias individuais superiores (mente, alma ou espírito). Para a concepção vitalista, a doença ocorre pelo desequilíbrio do princípio vital ou por lesões físicas na organização das partes do corpo.…”
Section: Introductionunclassified
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“…The montpelliérains adopted Stahl's differentiation between organism and mechanism, even though they distanced themselves from his animism; they also departed from Haller's distinction between irritability and sensibility, and from Haller's and Stahl's shared metaphysics of the soul. Instead, they proposed the theory of a "vital principle" of sentient fibres [59,60]. One of the montpelliérains, Théophile de Bordeu, developed the modern definition of nerves as that which is "animated by a...vital tension which enables them to prepare themselves to perceive the stimulation which is specific to them and so transform this material movement ... into a sensation transmitted to the brain..." ([57], p. 527).…”
Section: Sentiment and The Sensible Subject: Becoming "Affectively Rementioning
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“…If the soul could not be held responsible, and knowledge of physiology could not account for such processes, then there had to be something else. Vital forces, whether postulated as heuristics or actual entities, entered the arena alongside the soul and the material body in the 18th century . However, as physiological knowledge advanced, the concept of vitalism became increasingly redundant.…”
mentioning
confidence: 99%