“…Não esquecemos, é claro, do pioneirismo da Universidade de São Paulo que, desde a década de 1970, integrou em seus quadros pesquisadores com essa preocupação, nos referindo a Shozo Motoyama e Maria Amélia Mascarenhas Dantes. Na história da medicina, temos a obra organizada por Chalhoub(2009), também já mencionada, deVergara (2002) e de outros pesquisadores da escola carioca. objetivo, entretanto, não é discutir qual seria o real marco inaugural, mas, ainda assim é importante demarcar a existência dessas diferentes vertentes.É conhecida a presença de outras proto-indústrias químicas na colônia, como a da produção de medicamentos a partir de plantas nativas, a extração do veneno e o uso da mandioca selvagem, a transformação de peixes em farinha(SOUZA, 1994, p. 40), entre tantas outras técnicas aprendidas do conhecimento prático indígena e incorporadas à vida colonial, mas avancemos no tempo para pensarmos em indústrias mais próximas às que conhecemos hoje.…”