O presente artigo tem objetivo abrir uma discussão sobre como os agentes empresariais podem se apropriar dos benefícios das inovações tecnológicas, alicerçadas na disrupção digital, para desenvolver seus negócios, sem causar danos ao meio ambiente. A metodologia adotada foi à Pesquisa Bibliográfica, por permitiu o contato direto com o material já escrito sobre as tecnologias das erupções digitais, com vista aprimorar e atualizar o conhecimento, através da investigação científica de obras já consolidadas, cujo estado da arte resultou na constituição de um quadro teórico do objeto pesquisado. Os resultados evidenciaram que a disrupção digital, como uma inovação tecnológica, gera impactos radicais nos processos, no proceder, trabalhar e fazer, tornando obsoleta a forma tradicional ou a tecnologia já existente. Mostrou também o estudo que a disrupção digital seja um tema complexo, seja pela sua indefinição dos elementos que influenciam a dinâmica desse processo na elaboração de novos produtos e serviços ou seja por questões metodológicas, quanto aos procedimentos que compõem esta tecnologia. Conclui-se que os agentes empresariais podem se apropriar dos benefícios da disrupção digital para desenvolver seus negócios, desde que o uso dessa tecnológica seja orientada por múltiplas interações, e não que expresse apenas o viés econômico, mas deve levar em conta seus impactos no ambiente, a partir da avaliação do próprio produto gerado, ou seja, avaliando os efeitos do uso de bem no ambiente, pode-se interferir na tecnologia para sua correção e/ou ajuste, mitigando, com isso, os efeitos técnicos no meio ambiente.