2000
DOI: 10.1590/s0104-59702000000300002
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El veneno y el mosquito: aspectos epistemológicos de la etiología y la profilaxis de la fiebre amarilla

Abstract: En el II Congreso Médico Latinoamericano (Buenos Aires, 1904) se discutieron las estrategias que Argentina y Brasil delinearon para combatir la fiebre amarilla. El análisis de la controversia entre sanitaristas brasileños y argentinos en torno a los modelos explicativos y a las estrategias de profilaxis internacional de esa enfermedad, nos permite una comprensión epistemológica de la ruptura operada por la emergencia de la medicina de los vectores. Este capítulo de la historia de la medicina latinoamericana co… Show more

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“…As diferentes compreensões etiológicas geravam debates sobre as recomendações profiláticas a serem adotadas: para alguns, a moléstia era contraída por contágio (teoria dos germes), sendo os excrementos dos enfermos o principal meio de contaminação, portanto, era preciso isolar o enfermos e fiscalizar a entrada de pessoas nos portos; para outros, a doença se dava por infecção (teoria ambientalista) através de um meio contaminado, assim, era preciso investir na higienização dos espaços. Entretanto, também era muito comum perceber medidas profiláticas comuns às teorias do contágio e infecção (CHALHOUB: 1996;DUPREY: 1998;CAPONI: 2000;BENCHIMOL: 1999BENCHIMOL: , 2000. de quarentena variava de acordo com o porto de procedência e com a situação sanitária das embarcações.…”
Section: Esta Passagem Foi Amplamente Aproveitada Para Classificar Nãunclassified
“…As diferentes compreensões etiológicas geravam debates sobre as recomendações profiláticas a serem adotadas: para alguns, a moléstia era contraída por contágio (teoria dos germes), sendo os excrementos dos enfermos o principal meio de contaminação, portanto, era preciso isolar o enfermos e fiscalizar a entrada de pessoas nos portos; para outros, a doença se dava por infecção (teoria ambientalista) através de um meio contaminado, assim, era preciso investir na higienização dos espaços. Entretanto, também era muito comum perceber medidas profiláticas comuns às teorias do contágio e infecção (CHALHOUB: 1996;DUPREY: 1998;CAPONI: 2000;BENCHIMOL: 1999BENCHIMOL: , 2000. de quarentena variava de acordo com o porto de procedência e com a situação sanitária das embarcações.…”
Section: Esta Passagem Foi Amplamente Aproveitada Para Classificar Nãunclassified
“…que em diversas regiões a febre amarela não tenha adentrado? A relação aqui estava diretamente vinculada à idéia-chave de seu posicionamento: o saneamento e o trabalho dos serviços de profilaxia sanitária evitavam a doença, portanto era necessário conhecer o micróbio agente e desenvolver a imunização e vacinas adequadas.86 Um interessante estudo sobre os aspectos epistemológicos das diferentes posições tomadas neste debate pelos médicos brasileiros e argentinos pode ser conferido emCaponi, 2000. existência mesma deste germe, que como se viu, não condiz com as observações anteriores de um de seus membros, que antes das experiências com os mosquitos achava facilmente o bacilo que agora desapareceu por completo!" (p. 323) Para ele, os estudos mais sérios ainda eram aqueles desenvolvidos pelo bacteriologista Sanarelli realizados desde 1896 na Universidade de Montevidéu, onde fundou o Instituto de Higiene Experimental.…”
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