Caos e governabilidade no moderno sistema mundial

Nogueira, Isabela

doi:10.1590/s0104-44782003000200016

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“…Dada a grandeza e o escopo das mudanças que alteraram a trajetória do sistema financeiro internacional desde o acordo de Bretton Woods, firmado em 1944(PLIHON, 1997CHESNAIS, , 2017MACHADO, 1996MACHADO, , 2017ARRIGHI;SILVER, 2001; BASSENS; VAN MEETEREN, 2014;HALL, 2018), assistimos ao crescente interesse acadêmico pelo processo de financeirização no campo das ciências humanas e sociais. Apesar do crescente consenso sobre o fato de as instituições financeiras e os mercados financeiros serem atores cada vez mais importantes, moldando a vida econômica, social e cultural contemporânea, French, Leyshon e Wainwright (2011) identificaram pelo menos duas maneiras principais de como a ideia de financeirização vem sendo mobilizada pelos cientistas sociais.…”

Section: De Bretton Woods Aos Centros Offshoreunclassified

Instabilidade dos territórios: por uma leitura crítica da conjuntura a partir de Milton Santos

2023

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O objetivo principal deste livro é discutir a atual conjuntura histórica sob a inspiração da proposta teórica de Milton Santos e identificar os processos e disputas contemporâneas pelos usos dos territórios. À luz do sistema conceitual por ele proposto, vem se realizando interpretações de complexas situações geográficas que perfazem o período atual, permitindo analisar questões histórico-estruturais e conjunturais que afetam particularmente os espaços da periferia do mundo. Neste tributo especial a sua grande contribuição para o pensamento crítico contemporâneo, salienta-se que a possibilidade de cidadania plena das pessoas depende de caminhos pensados a partir dos lugares, desde que concebidos em conjunto, dentro do corpo da federação. A leitura dos territórios, por conseguinte, permanece sendo nosso grande desafio e se coloca como um chamado vindo de múltiplas vozes que se expressam numa diversidade de ambientes acadêmico-científicos, escolares, artístico-culturais, de movimentos sociais, de cidadãos e cidadãs.

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Section: De Bretton Woods Aos Centros Offshoreunclassified

Instabilidade dos territórios: por uma leitura crítica da conjuntura a partir de Milton Santos

2023

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“…cujas taxas de retorno continuaram elevadas, mesmo com os riscos políticos tendo sido reduzidos pelas amarras da globalização (ARRIGHI, 1998(ARRIGHI, , 2001. Segundo, aumentou a pressão competitiva sobre as ETNOs, vez que as empresas líderes nacionais dos países semiperiféricos e periféricos (AMSDEN, 2009, p. 335-337) 263 OCDE, 2013, p. 9: "In many circumstances, the existing domestic law and treaty rules governing the taxation of cross-border profits produce the correct results and do not give rise to BEPS.…”

Section: Principais Questões Levantadas Pela Bibliografiaunclassified

Participação do Estado na expansão dos investimentos diretos no exterior: transnacionais brasileiras e tributação

Destruti

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Todo trabalho intelectual é coletivo. Os meus mais profundos e sinceros agradecimentos: Ao Professor José Maria Arruda de Andrade, pela confiança e por sempre incentivar uma reflexão prática sobre as normas jurídicas. O esforço de investigação e quantificação desta pesquisa expressa o impacto da sua orientação, sem a qual esta tese não teria originalidade.Ao Professor Alexandre de Freitas Barbosa, que contribuiu para a estruturação do referencial teórico na Parte 1 e para a perspectiva histórica de todo o trabalho. Nesses tempos confusos em que vivemos, é um prazer compartilhar o esforço de pensar um projeto para o Brasil.Ao Professor Paulo Roberto Feldmann, pelas aulas que tornaram a Parte 2 desta tese possível, pelas ponderações sinceras sobre as empresas nacionais, pelas recomendações e revisões.Ao Professor Sérgio André Rocha, pelas reflexões críticas sobre direito tributário internacional, por desafiar o discurso oco da OCDE e o imperialismo intelectual antes que fosse moda, e pelos estudos que conduzem a doutrina nacional por caminhos mais independentes.Às Professoras Clara Gomes Moreira e Tarsilla Ribeiro Marques Fernandes, pelas contribuições e pela oportunidade de discutir esta pesquisa.

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“…Luciano Martins estabelece um determinado sentido para a institucionalização, a saber, a "estabilidade", enquanto consolidação das "organizações e procedimentos" políticos como "valores socialmente reconhecidos". Mas a nossa questão não é sobre qual deveria ser o rumo e qual deveria ser o papel do empresariado em tal processo de institucionalização, mas sim analisar o comportamento de um dado grupo social frente às instituições políticas, sem a preocupação de Martins com a "estabilidade", talvez herdada de Huntington, ou com a "arte de associação", em referência a Tocqueville (MARTINS, 1994). Martins argumenta como se as instituições já estivessem dadas, sendo que esta é uma condição dos sistemas políticos consolidados, e não daqueles que estão em "construção", como ressalta o próprio autor.…”

Section: Em Relação Aounclassified

Empresariado e democracia no Brasil (1984-1994)

Costa¹

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Associação Comercial deveria ou não transformar-se num grande 'bureau' ?". Questão colocada por um diretor da ACSP, maio de 1988. A Associação Comercial de São Paulo "... não representa especificamente o comércio, como muitos ainda pensam, a indústria, as finanças, pois todas essas atividades têm associações que as representam. Nem mesmo, (...) representa um determinado porte de empresas, se bem que as pequenas e médias empresas sejam, há muitos anos, uma das bandeiras desta Casa, temos em nosso quadro micro, pequenas, médias e grandes empresas. Assim, a nossa vocação tem que ser toda especial, grandiosa e ambiciosa, pois, representar um pouquinho de cada coisa é igual a não representar nada. Quando se representa um pouco do comércio, um pouco de serviços, um pouco de indústrias e um pouco da construção, corre-se o risco de não se estar representando nada". Romeu Trussardi, Presidente da ACSP, novembro de 1990.

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Caos e governabilidade no moderno sistema mundial

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Instabilidade dos territórios: por uma leitura crítica da conjuntura a partir de Milton Santos

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Participação do Estado na expansão dos investimentos diretos no exterior: transnacionais brasileiras e tributação

Empresariado e democracia no Brasil (1984-1994)

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