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Resumo Objetivo Avaliar e comparar o tempo total do procedimento cirúrgico e a exposição ao raio X no intraoperatório em diferentes técnicas de fixação das fraturas transtrocanterianas do fêmur em pacientes idosos, utilizando técnicas extramedulares e intramedulares baseadas em parafuso de tração cefálico. Métodos Foram avaliados no serviço de ortopedia e traumatologia do nosso hospital 107 pacientes com fraturas transtrocanterianas, sendo 34 do sexo masculino e 73 do sexo feminino, com idade mínima de 61 anos e máxima de 101 anos. As fraturas fixadas, utilizando a técnica com dynamic hip system (DHS, na sigla em inglês) somaram 21 pacientes; em 55 pacientes, foi utilizado o proximal femur nail (PFN, na sigla em inglês) standard; e em 31 idosos, foi optado pelo uso do gama nail standard. Todos os procedimentos foram realizados pelo mesmo cirurgião acompanhado de sua equipe de auxiliares de enfermagem, assim como pelo mesmo técnico de radiologia manuseando o mesmo intensificador de imagens. Foram avaliados o tempo total da cirurgia (em minutos) e a emissão de raios X medida em centigrays. Resultados A fixação das fraturas transtrocanterianas com PFN proporciona um menor tempo cirúrgico com uma diferença estatística significativa (p = 0,013), quando comparada com as demais técnicas utilizadas entre os grupos envolvidos. Foi observada, também, uma menor exposição intraoperatória aos raios X (p = 0,015), a qual foi estatisticamente relevante quando utilizado o DHS como método de fixação comparado com o gama nail e o PFN. Conclusão Apesar do PFN ter o menor tempo de cirurgia, a técnica do DHS se mostrou com menores níveis de exposição dentro da amostra estudada.
Resumo Objetivo Avaliar e comparar o tempo total do procedimento cirúrgico e a exposição ao raio X no intraoperatório em diferentes técnicas de fixação das fraturas transtrocanterianas do fêmur em pacientes idosos, utilizando técnicas extramedulares e intramedulares baseadas em parafuso de tração cefálico. Métodos Foram avaliados no serviço de ortopedia e traumatologia do nosso hospital 107 pacientes com fraturas transtrocanterianas, sendo 34 do sexo masculino e 73 do sexo feminino, com idade mínima de 61 anos e máxima de 101 anos. As fraturas fixadas, utilizando a técnica com dynamic hip system (DHS, na sigla em inglês) somaram 21 pacientes; em 55 pacientes, foi utilizado o proximal femur nail (PFN, na sigla em inglês) standard; e em 31 idosos, foi optado pelo uso do gama nail standard. Todos os procedimentos foram realizados pelo mesmo cirurgião acompanhado de sua equipe de auxiliares de enfermagem, assim como pelo mesmo técnico de radiologia manuseando o mesmo intensificador de imagens. Foram avaliados o tempo total da cirurgia (em minutos) e a emissão de raios X medida em centigrays. Resultados A fixação das fraturas transtrocanterianas com PFN proporciona um menor tempo cirúrgico com uma diferença estatística significativa (p = 0,013), quando comparada com as demais técnicas utilizadas entre os grupos envolvidos. Foi observada, também, uma menor exposição intraoperatória aos raios X (p = 0,015), a qual foi estatisticamente relevante quando utilizado o DHS como método de fixação comparado com o gama nail e o PFN. Conclusão Apesar do PFN ter o menor tempo de cirurgia, a técnica do DHS se mostrou com menores níveis de exposição dentro da amostra estudada.
Introduction: The overall complication rate after proximal femur fracture surgery is high. This study aims to define the reoperation reasons and outcomes of reoperations after proximal femur fracture surgery in elderly patients. Methods: This retrospective cohort study included patients over 75 years of age who underwent surgery for an intertrochanteric femur fracture and femoral neck fracture between 2014 and 2021. The minimum follow-up was 12 months, or until the patient was deceased. The primary outcome measure was the success of reoperation with regard to fracture type and implant. Results: A total of 89 patients required reoperation for an overall rate of 9.3% during follow-up. Infection was the leading reason for reoperation. Hemiarthroplasty (HA) for intertrochanteric fracture is associated with a high rate of infection compared with HA for femoral neck fracture. The success rate of reoperation due to postoperative infection was poor (46.3%) whereas the success rate for other implant-related complications was favorable (91.6%). Conclusion: The risk of postoperative infection after HA is significantly higher for intertrochanteric femur fractures compared to neck fractures in the elderly population. The limited success after postoperative infection should be taken into consideration in decision-making.
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