A anencefalia resulta da ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, o que pode conferir ao paciente uma atividade cerebral rudimentar: presença de respiração espontânea, batimentos cardíacos, além de sucção e deglutição, conferindo uma sobrevida variável. Esta malformação ocorre em 1 a 5 casos por 1000 nascidos vivos, com predomínio no sexo feminino. A problemática envolvendo anencéfalos como possíveis doadores de órgãos ganhou notoriedade a partir da realização de um transplante cardíaco em 1987, no Canadá, no qual o doador era portador de anencefalia.