Fatores preditivos do tratamento operatório na úlcera péptica hemorrágica

Abstract

RESUMO -OBJETIVO. Avaliar os fatores preditivos de tratamento INTRODUÇÃOAdmite-se que até 45% das hemorragias digestivas altas são causadas por úlceras pépticas 1 . Foram descritos vários fatores de risco para esta complicação, como a administração de drogas antiinflamatórias não esteróides, anticoagulantes orais, corticoesteróides, bem como a presença de Helicobacter pylorii e idade avançada [2][3][4] . Atualmente, a endoscopia digestiva alta é o procedimento de escolha nos doentes estáveis hemodinamicamente, com finalidade diagnós-tica e terapêutica. Métodos endoscópicos para o controle do sangramento alcançam o sucesso em 83% a 93%, reservando a laparotomia para casos selecionados [5][6][7][8] . Diante da falha da hemostasia endoscópica, caracterizada pela recidiva hemorrágica, deve-se indicar o tratamento operatório. Outras variáveis também são analisadas para a indicação precisa do tratamento operatório, como idade, local e características endoscópicas das úlceras, histó-ria prévia de utilização de fármacos antiinflamatórios não esteróides, doença péptica crô-nica, tipo sangüíneo e volume de concentrados de hemácias transfundido 9 . Esta variedade de fatores muitas vezes torna difícil a decisão quanto à melhor forma de tratamento.Contudo, sabe-se que a instabilidade hemodinâmica e anemia são fatores relacionados a complicações e maior letalidade nos doentes operados por úlcera péptica hemorrágica [10][11][12] . Portanto, postergar a indicação de uma operação pode determinar pior prognóstico.Atualmente buscam-se fatores que auxiliem na indicação precoce da operação 13

At admission hemodynamic instability is associated with increased mortality and rebleeding rate in acute gastrointestinal bleeding: a systematic review and meta-analysis

“…The number of study participants ranged from 56 to 12,601. The majority of the identified studies were cohort studies, of which 22 were prospective, 8,10,18–37 32 were retrospective, 9,38–68 and two were ambidirectional analyses. 69,70 One RCT, 71 one case–control, 72 and three cross-sectional studies 58,73–75 were also included in the systematic review.…”

“…The rate of HI/shock ranged between 1.2% and 68.3% of the eligible studies. The source of bleeding was UGIB in 54 of the included studies, 8–10,18–34,36,37,39–45,47–50,52–55,58–60,63–76 and LGIB in 7. 35,38,46,51,57,61,62 One study detailed a population including both UGIB and LGIB patients.…”

“…The rate of HI/shock ranged between 1.2% and 68.3% of the eligible studies. The source of bleeding was UGIB in 54 of the included studies, [8][9][10][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30][31][32][33][34]36,37,[39][40][41][42][43][44][45][47][48][49][50][52][53][54][55][58][59][60][63][64][65][66][67][68][69][70][71][72][73][74]…”