A menopausa, definida como o último ciclo menstrual espontâneo da mulher e reconhecido após 12 meses de amenorreia, é o marco mais expressivo do processo de envelhecimento feminino e traz consigo sintomas que diminuem significativamente a qualidade de vida da mulher e que se prolongam por anos, configurando o período chamado de pós-menopausa. O tratamento focado no alívio destes sintomas é parte integrante dos cuidados de saúde da mulher e, atualmente, é feito por meio da Terapia de Reposição Hormonal que, apesar de efetiva, pode conter contraindicações e efeitos adversos significativos. A aromaterapia, Prática Integrativa Complementar utilizada no SUS desde 2018, é uma das práticas complementares mais seguras e eficazes, tanto no tratamento quanto na promoção de qualidade de vida. Com o uso de óleos essenciais, essa prática se propõe a aliviar os sintomas da menopausa de forma segura. O presente estudo propõe-se a elaborar a revisão integrativa da literatura nacional e internacional que analisará estudos sobre a utilização da aromaterapia em mulheres com sintomas típicos de menopausa, perimenopausa e pós-menopausa. Para tal, foi realizada uma revisão integrativa da literatura científica tendo como base artigos disponibilizados nas seguintes plataformas: Scientific Electronic Library Online – SCIELO, PubMed, LILACS e ScienceDirect. Visa-se, por meio disso, reunir informações úteis para o tratamento clínico mais amplo/holístico das pacientes que estejam inaptas ou indispostas a realizar o tratamento convencional, com a reposição hormonal, frente aos sintomas típicos da menopausa e da perimenopausa. Os estudos demonstraram que o valor da aromaterapia vai além da melhora na função sexual e na qualidade do sono. Mesmo assim, esses resultados são estimulantes para que se continue pesquisando terapias alternativas e diferentes óleos essenciais para os distúrbios comuns do período menopausal.