DEDICATÓRIAAo meu marido Rafael, meu amor, companheiro, meu grande amigo. O maior incentivador nessa jornada. Obrigada por estar sempre ao meu lado, pela paciência e compreensão. Te amo.
AGRADECIMENTOSÀ Profa. Dra. Debora Maria Befi-Lopes, minha orientadora, pela confiança e pela oportunidade de realizar esse estudo. Obrigada pela atenção, paciência, dedicação e ensinamentos em todos esses anos. À Profª Dra. Edna Maria de Albuquerque Diniz, co-orientadora dessa tese.Obrigada pela disponibilidade e atenção, sempre tão carinhosa, pelas sugestões valiosas e por acreditar no projeto e abrir as portas do HU para a realização da pesquisa. À Profª Dra. Vera Lucia Krebs, pela disponibilidade e atenção, pelas sugestões valiosas para o projeto e por permitir a realização da pesquisa no ICr. Introdução: O nascimento prematuro acarreta problemas que não se restringem à mortalidade perinatal. Alguns prematuros, mesmo na ausência de danos cerebrais, apresentam consequências negativas em diversos aspectos do desenvolvimento, como dificuldades em adquirir linguagem. O objetivo desse estudo foi verificar o desempenho linguístico de prematuros, com idades entre 2 e 6 anos e 11 meses e posteriormente compará-los com o desempenho de crianças com Alterações Específicas de linguagem -AEL. Método: Participaram do estudo 54 sujeitos prematuros, 35 sujeitos com AEL e 50 sujeitos no grupo controle -GC. Para verificar as habilidades linguísticas foi aplicado o Test of Early Language Development-TELD-3. Resultados: Os prematuros apresentaram mais alterações, quando comparados ao GC (p≤ 0,001), mas o desempenho linguístico não se relacionou com idade gestacional e o peso, mesmo quando analisados em agrupamentos, e também não foram encontradas correlações com o tempo de internação após o nascimento e as notas de Apgar. Os prematuros de 2 anos foram analisados individualmente, considerando o atraso para as idades cronológica e corrigida, não houve diferença no desempenho para os dois subtestes receptivo (p=0,250) e expressivo (p=1,000). Na comparação do grupo de prematuros com o grupo com AEL, os grupos se diferenciam (p≤ 0,001), sendo os dois grupos mais alterados que o GC, com maior concentração de alterados no grupo com AEL, tanto para quociente total, como para os subtestes expressivos e receptivos. Conclusões: O grupo de prematuros representa uma população de risco para alterações de linguagem, apresentando características de linguagem, quando alteradas, mais leves do que o grupo com AEL.Descritores: linguagem; linguagem infantil; desenvolvimento da linguagem; transtornos do desenvolvimento da linguagem; prematuro; fonoaudiologia. Introduction: Preterm birth causes problems that are not restricted to perinatal mortality. Some premature, even in the absence of brain damage, have negative effects on various aspects of development, such as language difficulties. The purpose of this study was to verify the linguistic performance of preterm infants aged between 2 and 6 years and 11 months and compare them with the performance of children wit...