“…Pelo contrário, os artistas continuaram assinando seus trabalhos. Segundo Almeida, o que ocorreu foi a aceitação de outra tradição, a da ideia de anti-arte -associada a Marcel Duchamp e aos princípios defendidos pelo dadaísmo -, que começou a ser retomada após a Segunda Guerra Mundial e ganhou força em princípios da décadade 1960de (ALMEIDA, 2013.298 O que se questionava era a excessiva idealização do papel do artista e dos objetos que produzia. E, de certa forma, certa lógica vigente de funcionamento do sistema, atrelada aos papéis estanques e locais apartados que eram destinados -ou melhor, impostos pela tradição -297 Desde o Renascimento Italiano, sedimentou-se no imaginário social a percepção do artista como sujeito único e genial.…”