Remando ou guiando o barco? Modelos de governança para as políticas de Educação Superior no Brasil pós-1990

Abstract

Resumo Este artigo tem como objetivo analisar o papel que os governos no Brasil têm desempenhado na condução de políticas de Educação Superior, tomando como referência uma tipologia que estabelece quatro modos de governança para a este tipo de Educação: o hierárquico, o procedimental, a condução a distância e a autogovernança. Além disso, considera três diferentes fases do Estado avaliador, para analisar o seu grau de autonomia frente aos organismos internacionais. Com base no referencial teórico adotado, conduz-se um estudo de caso do sistema de Educação Superior brasileiro, no período de 1995 a 2017, por meio de pesquisa documental e análise de conteúdo. Os resultados indicam que o modo de governança das políticas de Educação Superior no Brasil é, predominantemente, de condução a distância, com traços do modo hierárquico. Além disso, evidencia-se que o Estado mantém relativa autonomia frente aos organismos internacionais, dando sinais de aproximação com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Is Assurance of Learning going as it should? A text mining-based review of literature

“…Although universities do have an intellectual raison to be related to search, enhance, and expand humankind's knowledge, it must be considered that academic and business worlds intersect, and consequently that Higher Education also serves a more basic and practical societal need: to develop a workforce by providing highlyskilled, employable graduates to cover the needs of production systems (BATES, 2015;MA;VIEIRA, 2021;VOORHEES;HARVEY, 2005). As a consequence, the expansion of Higher Education as a service is unlikely to refrain.…”