2006
DOI: 10.1590/s0104-40362006000100004
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Os Conselhos Municipais de Educação no Brasil: um balanço das referências nacionais (1996-2002)

Abstract: O presente trabalho efetivou-se com base em um expressivo recorte da produção científica brasileira em torno do eixo temático Política, Gestão e Financiamento de Sistemas Municipais Públicos de Educação no Brasil, cobrindo o período 1996-2002, o que resultou no resumo de 355 referências publicadas no País, correspondentes à produção de cerca de 266 autores. Da análise desse eixo temático, emergiram, entre outras questões, dados que permitiram elaborar um breve balanço sobre a produção teórico-conceitual e teór… Show more

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“…É também consensual o fato de que a lei atribui a esses Conselhos função relativamente complexa, que demanda por parte dos seus membros elevado preparo, tempo e acesso a documentações detalhadas sobre a matéria, e que, na realidade da maioria das localidades que vêm sendo investigadas, a sua criação ocorre por intermédio de nomeações realizadas pelos prefeitos, comprometendo a construção da autonomia entre os conselheiros e, consequentemente, a do funcionamento sociopolítico deste próprio órgão dito colegiado. No caso específi co dos CMEs, nota-se, ainda, a prevalência da função deliberativa em detrimento da função consultiva e, sobremaneira, da fi scalizadora (Souza & Vasconcelos, 2006). Em meio ao contexto já descrito, novos arranjos de gestão escolar irão surgir, pelo menos declaradamente orientados segundo princípios da gestão democrática, com foco na construção da autonomia administrativa, pedagógica e fi nanceira dessas instituições e, em paralelo, propugnando o envolvimento crescente de professores, de funcionários, de alunos e de seus pais, a par da comunidade local, especialmente por intermédio de determinadas estruturas de gestão colegiadas, como os conselhos de escola, ou pela via da construção coletiva do projeto político-pedagógico (PPP) da instituição escolar.…”
Section: Gestão Democrática Da Educação No Brasil Em Portugalunclassified
“…É também consensual o fato de que a lei atribui a esses Conselhos função relativamente complexa, que demanda por parte dos seus membros elevado preparo, tempo e acesso a documentações detalhadas sobre a matéria, e que, na realidade da maioria das localidades que vêm sendo investigadas, a sua criação ocorre por intermédio de nomeações realizadas pelos prefeitos, comprometendo a construção da autonomia entre os conselheiros e, consequentemente, a do funcionamento sociopolítico deste próprio órgão dito colegiado. No caso específi co dos CMEs, nota-se, ainda, a prevalência da função deliberativa em detrimento da função consultiva e, sobremaneira, da fi scalizadora (Souza & Vasconcelos, 2006). Em meio ao contexto já descrito, novos arranjos de gestão escolar irão surgir, pelo menos declaradamente orientados segundo princípios da gestão democrática, com foco na construção da autonomia administrativa, pedagógica e fi nanceira dessas instituições e, em paralelo, propugnando o envolvimento crescente de professores, de funcionários, de alunos e de seus pais, a par da comunidade local, especialmente por intermédio de determinadas estruturas de gestão colegiadas, como os conselhos de escola, ou pela via da construção coletiva do projeto político-pedagógico (PPP) da instituição escolar.…”
Section: Gestão Democrática Da Educação No Brasil Em Portugalunclassified
“…"Controle social", neste sentido, poderia ser compreendido como "controle" da sociedade sobre o Estado. Seu sucesso, por sua vez, dependia de que à primeira fossem proporcionadas as condições de uma participação genuína ou, em um dos termos mais utilizados naquele momento, autônoma, em relação ao último (Cymbalista, 2000;Souza, Vasconcelos, 2006;Pellegrini, 2007;Loureiro, Cunha, 2008 (Souto, Paz, 2003;Souza, Vasconcelos, 2006) -, os atores societais viam-se enfraquecidos pelos representantes do Executivo, capazes de moldar a atuação dos conselhos a partir de seu perfil técnico, político e ideológico (Loureiro, Cunha, 2008 Stralen, Lima, Sobrinho et al 2006;Tatagiba, 2005). Em segundo lugar, a constatação abriu caminho para indagar acerca da legitimidade da representação encarnada nestes espaços e do quão inclusivos seriam (Coelho, 2004(Coelho, , 2007Lüchmann, 2007b).…”
Section: Conselhos De Políticas: Controles E Arquiteturasunclassified
“…Outra função muito exercitada pelos Conselhos Gestores, quando possuem organização destinada exclusivamente para fornecer pareceres ou emitir opiniões sobre os negócios de interesse do estado, é a consultiva (OLIVEIRA, 2008 Assim como aos sistemas de ensino é apontada autonomia na gestão de sua rede de instituições de ensino tanto pública, bem como a normatização dos níveis de educação privada, os mesmos deveriam, também, assegurar às unidades escolares de Educação Básica pertencentes ao seu sistema, progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, a partir da proposta pedagógica estabelecida (SOUZA;VASCONCELOS 2006 Sobre os motivos de não funcionamento dos CME, a pesquisa aponta respostas evasivas para opção "outras" (76%). As opções: "falta de pessoal, falta de espaço físico, falta de interesse" tiveram índices de respostas abaixo de 20%.…”
Section: Com Relação à Composição Dos Conselhos Gestores Porunclassified