Atenção Farmacêutica em Goiânia: inserção do farmacêutico na Estratégia Saúde da Família

Abstract

Com vistas no estabelecido na Política Nacional de Medicamentos, a Faculdade de Farmácia da UFG implantou, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia/Goiás, projeto de extensão universitária que propõe a inserção do farmacêutico na Estratégia Saúde da Família. Encontros foram realizados para sensibilização e apresentação do projeto às respectivas unidades de saúde, e a equipe de farmacêuticos local foi treinada para o exercício da atenção farmacêutica. Em 12 meses de desenvolvimento do projeto, 50 pacientes (70% femininos), com idade média de 50 anos, foram assistidos. Entre estes, 40 (80%) apresentavam mais de uma enfermidade associada e 46 (92%) faziam o uso de dois ou mais fármacos, simultaneamente prescritos. Foram detectados 154 Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), com incidência de 3,1 PRM por paciente. O PRM mais frequente foi a falta de efetividade na terapêutica (49%), sendo 26,3% desses devido à falta de adesão ao tratamento. Conclui-se que a problemática envolvida na assistência à saúde devido à falta de eficiência da farmacoterapia assume dimensões importantes. Atenção Farmacêutica como estratégia de Assistência Farmacêutica mostrou-se, potencialmente, capaz de melhorar a assistência à saúde dos usuários do SUS.

Pharmaceutical Care for hypertensive patients provided within the Family Health Strategy in Goiânia, Goiás, Brazil

“…In this study, the mean number of drug-related problems per patient was higher than that reported in the studies conducted by Lyra Júnior et al (2008) and Castro et al (2006). The most common drug-related problem concerned the ineffectiveness of pharmacotherapy and this finding is in agreement with the studies conducted by Castro et al (2006) and Provin et al (2010).…”

“…This may have been due to a difficulty in communication between the investigating pharmacists and the physicians in the attending teams, rendering the discussion of cases difficult. This finding corroborates the results reported by Triller and Hamilton (2007) and Provin et al (2010), who also conducted Pharmaceutical Care in home visits and believe that the lack of communication between pharmacist and prescriber leads to poor interventions being implemented.…”

“…Ricieri et al (2006) believe that current policies in Brazil regarding drugs and Pharmaceutical Assistance do not encourage the pharmacist to act within the scope of primary healthcare, particularly in the case of the Family Health Strategy (FHS) initiative where there is no standard reference for pharmaceutical services, with experiences in this area being incipient and poorly propagated. Nevertheless, some studies have reported positive results regarding the inclusion and professional contribution of pharmacists in family healthcare teams (Loch-Neckel, Crepaldi, 2009;Provin et al, 2010).…”

Atenção Farmacêutica a Idosos Portadores De Doenças Crônicas No Âmbito Da Atenção Primária À Saúde

“…O artigo H apresentou um estudo realizado em Goiânia, GO (2010), no qual foram analisados 50 pacientes com média de idade de 60 anos. Foram identificados 154 PRM, sendo a maioria relacionada a farmacoterapia não efetiva (49%) e reação adversa (43%) (13). Estes dois PRM são praticamente idênticos aos encontrados no artigos G e I (12,14), podendo gerar complicações, às vezes, irreversíveis para o idoso.…”

Prescripción inadecuada de medicamentos: aportaciones de los paradigmas científicos a su conocimiento

“…Uno de ellos, es la prescripción inadecuada de medicamentos, que consiste en prescribir medicamentos sin atender a las necesidades clínicas de los pacientes, sin tener en cuenta las propiedades cinéticas y dinámicas de los medicamentos, o sin tomar en consideración la posología de los fármacos. La relevancia de este problema radica en su impacto negativo sobre la calidad de vida, la morbilidad y mortalidad poblacional, y sobre la economía personal y estatal (OMS, 1986), dado que su prevalencia llega a superar el 90% de las prescripciones, independientemente de la enfermedad, grupo farmacoterapéutico y nivel de atención a la salud (Provin et al, 2010;Zavala-González;Lima-Ortiz;Gallegos-Aguilar, 2014;Zavala-González;Sánchez-Santana, 2014).…”