1993
DOI: 10.1590/s0104-12901993000100006
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Análises sobre a reforma sanitária e concepções políticas subjacentes: a visão autoritária do ideário progressista

Abstract: RESUMO: O propósito deste artigo é analisar as relações entre política, democracia e Reforma Sanitária no Brasil. A análise desenvolvida versa sobre um conjunto de textos inseridos na coletânea Reforma Sanitária -em busca de uma teoria, dada sua significação e por representar a síntese do pensamento de importante vertente sobre este tema. Tomando o conjunto dos textos, o autor busca apreender as concepções neles expressas acerca das relações Estado/Sociedade referidas ao projeto da Reforma Sanitária no Brasil,… Show more

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“…Havia duas teses divergentes com relação ao caminho a ser trilhado pelo movimento reformista: a socialdemocrata e a socialista. (OLIVEIRA, 1987;COHN, 1992;ELIAS, 1993) Oliveira (1987) discutiu esses dois caminhos e identificou os principais elementos que compunham cada uma das teses, tentando sistematizar uma teoria política para a reforma sanitária brasileira. A estratégia socialdemocrata priorizava a ocupação de espaços estratégicos no interior do aparelho burocrático do Estado para, a partir dele, concretizar os pressupostos reformistas.…”
Section: _____________________________ ______________________________unclassified
“…Havia duas teses divergentes com relação ao caminho a ser trilhado pelo movimento reformista: a socialdemocrata e a socialista. (OLIVEIRA, 1987;COHN, 1992;ELIAS, 1993) Oliveira (1987) discutiu esses dois caminhos e identificou os principais elementos que compunham cada uma das teses, tentando sistematizar uma teoria política para a reforma sanitária brasileira. A estratégia socialdemocrata priorizava a ocupação de espaços estratégicos no interior do aparelho burocrático do Estado para, a partir dele, concretizar os pressupostos reformistas.…”
Section: _____________________________ ______________________________unclassified
“…Se o coletivo fosse sinônimo destes, não haveria necessidade de constituir um campo de conhecimentos e de práticas denominado "Saúde Coletiva", pois a Saúde Pública já se ocuparia do público e a Medicina Social, da sociedade (DONNANGELO, 1975;1976;FLEURY TEIXEIRA, 1985;MERHY, 1987). É possível que, tomando o coletivo como um de seus sinônimos, ou seja, sem levar em conta a questão que essa noção coloca para a saúde, a Saúde Coletiva exprima conteúdos da Saúde Pública e da Medicina Social, ambas criticadas pelos teóricos reformistas nos anos 1970 (FLEURY TEIXEIRA, 1992;COSTA, 1992;COHN, 1989;ELIAS, 1993;ESCOREL, 2009;LUZ, 1991).…”
unclassified
“…A partir da década de 1980, com a eclosão do movimento pela reforma sanitária (ELIAS, 1993), que culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS, 1986), com a discussão sobre o modelo de atenção à saúde vigente no país, iniciou-se um processo de mudança para um modelo de saúde que estivesse centrado na universalidade, eqüidade, integralidade, descentralização e participação da população.…”
Section: Considerações Preliminaresunclassified