“…Os poucos estudos encontrados que trazem como objeto de pesquisa o processo de trabalho do auxiliar/técnico de enfermagem na APS apontam que os profissionais de nível médio constituem número significativo de trabalhadores nas unidades básicas de saúde e que mesmo assim pouco se investiga sobre seu trabalho frente às perspectivas de mudanças no modelo de atenção à saúde (Cardoso et al, 2011), e não há uma descrição detalhada das responsabilidades que esses profissionais podem desenvolver na APS (Maciel, Santos, Rodrigues, 2015 (Almeida Rocha, 1986;Castellanos, 1987;Castellanos et al, 1989;Graciete Borges, 1986;Melo, 1986;Peduzzi, Anselmi, 2002;Peduzzi, Anselmi, 2003;Pinho, Santos, Kantorski, 2007;Pires, 1989;Pires, Matos, 2006). A dicotomia do processo de trabalho da enfermagem, assistencial com auxiliares/técnicos de enfermagem e gerencial com enfermeiros, também foi observada de forma predominante durante toda a estruturação dos modelos de atenção da saúde pública brasileira, desde a década de 1920 até começo dos anos 2000, quando passa a se observar algumas mudanças na tentativa de reorganização do trabalho entre os diferentes agentes de enfermagem (Brasil, 2006;Matumoto et al, 2011;Villa, Mishima, Rocha, 1994).…”