“…diversas teóricas de outros países, especialmente as norte-americanas, que na época já demostravam interesse e discutiam um novo horizonte para a Enfermagem, tais como, McDowell (homeostasia), Levine (holística), Roy (adaptação), King (percepção, transação e interação) e Rogers (homem no tempo e no espaço), que de alguma forma influenciaram sua teoria. Para sustentar suas ideias voltadas para as necessidades básicas do ser humano baseou-se em dois paradigmas, e de Maslow e Mohana(8) .Ao longo de sua vida acadêmica publicou muitos artigos com temáticas que abordavam as diferentes necessidades humanas básicas e seus conceitos, bem como, trazia detalhadamente possibilidades para o planejamento assistencial, publicados inclusive na REND, a qual foi fundadora, trabalhando com editora e redatora.Os dez anos que atuou na assistência, serviram para alertá-la para um problema estabelecido, a Enfermagem não tinha um método de cuidado, executava uma prática solta, rudimentar, sem fundamentação, esse último olhar lhe rendeu uma disciplina no curso de Enfermagem, intitulada Fundamentos de Enfermagem, na Escola de Enfermagem Anna Nery(9) .O fato de não existir uma Enfermagem teórico-metodológica, fez com que Horta elaborasse o processo de Enfermagem, que tinha por objetivo sistematizar as ações voltadas ao ser humano, contemplando seis etapas: Histórico de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Plano assistencial; Plano de cuidados; Evolução de Enfermagem e Prognóstico de Enfermagem. Concomitante a essa construção, ela foi elaborando, baseada em evidências científicas, uma teoria que se preocupou em provar que o homem faz parte de um todo, que pode ser visto como universo, e que sofre o reflexo do todo e responde a essa interferência, e isso afeta seu bem-estar.…”