2006
DOI: 10.1590/s0104-07072006000100004
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A construção do feminino e do masculino no processo de cuidar crianças em pré-escolas

Abstract: RESUMO:Objetivou-se investigar como se constrói o feminino e o masculino no processo de cuidar crianças em uma pré-escola do município de Rio Grande -RS. Adotou-se a hermenêutica dialética e a concepção de habitus de Bourdieu como referenciais metodológico e teórico-filosófico, respectivamente. Utilizou-se, para coleta de dados, a observação registrada em diário de campo e entrevista semiestruturada com as cuidadoras, pois são elas que mais interagem com as crianças. Respeitaram-se os princípios éticos constan… Show more

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“…Estudos em que crianças foram analisadas, em vários momentos do dia, observa-se que na maior parte das vezes agrupam-se com crianças do mesmo sexo e, aos meninos, permite-se experimentarem brincadeiras mais arriscadas, inovadoras, espetaculares, enquanto que as meninas devem seguir a norma do jogo e tendem a brincadeiras femininas como boneca, casinha, cabeleireiro. Nos primeiros anos, as crianças já têm interiorizado um padrão de comportamento típico de cada sexo tendo dificuldade, pela própria pressão do grupo, em transgredi-lo (21)(22) . Em nosso estudo, observamos que as mulheres com DAC reportaram maior participação em brincadeiras com meninos na infância, em comparação as participantes do grupo controle.…”
Section: Discussionunclassified
“…Estudos em que crianças foram analisadas, em vários momentos do dia, observa-se que na maior parte das vezes agrupam-se com crianças do mesmo sexo e, aos meninos, permite-se experimentarem brincadeiras mais arriscadas, inovadoras, espetaculares, enquanto que as meninas devem seguir a norma do jogo e tendem a brincadeiras femininas como boneca, casinha, cabeleireiro. Nos primeiros anos, as crianças já têm interiorizado um padrão de comportamento típico de cada sexo tendo dificuldade, pela própria pressão do grupo, em transgredi-lo (21)(22) . Em nosso estudo, observamos que as mulheres com DAC reportaram maior participação em brincadeiras com meninos na infância, em comparação as participantes do grupo controle.…”
Section: Discussionunclassified
“…A pesquisa indicou que gênero, na perspectiva pós-estruturalista, é compreendido como uma construção discursiva, histórica e cultural e não mais uma categoria natural ou dada a partir do sexo biológico (Beiras, Tagliamento, & Toneli;2005;Bento, 2011;Dinis, 2008;César, 2009;Cruz, 2011;Félix & Palafox, 2009;Ferrari & Almeira, 2012;Furlani, 2007;Gesser e cols., 2012;Gomes, 2006;Lionço & Diniz, 2008;Maia, Navarro & Maia, 2011;Quirino & Rocha, 2012;Rosistolato, 2009;Rohden, 2009;Alós, 2011;Toneli, 2006;Wenetz, Stigger & Meyer, 2013;Wenetz, 2012). Portanto, com base nessa perspectiva, não são as características sexuais que marcam as diferenças entre homens e mulheres, mas o modo como elas são representadas e valorizadas na sociedade.…”
Section: Conceito De Gênero Na Produção Do Conhecimento Sobre Diversiunclassified
“…Observou-se também que muitos dos artigos analisados, quando abordam o conceito de gênero, dão destaque às relações de poder (Furlani, 2007;Gomes, 2006;Maia & cols. 2011;Rohden, 2009).…”
Section: Conceito De Gênero Na Produção Do Conhecimento Sobre Diversiunclassified
“…Familiares e educadores são os responsáveis por incutirem nas crianças as regras ditando o que é ser menino ou menina. (Gomes, 2006;Leite Jr., 2008). Isso é tão enraizado na nossa cultura brasileira que Paiva (2000) aponta a existência de roteiros de gênero masculino e feminino.…”
Section: Cenário Intrapsíquico -Construindo O Indivíduounclassified