2004
DOI: 10.1590/s0104-07072004000400007
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Inclusão e exclusão social do doente mental no trabalho: representações sociais

Abstract: A segregação e exclusão foram secularmente o caminho mais percorrido por quem padecia de transtorno mental no modelo de tratamento de cunho asilar, trazendo danos na vida de quem se encontrava com tais enfermidades. Na atualidade, as antigas concepções começam a ser ressignificadas pelo movimento de reforma psiquiátrica, que revê o antigo paradigma da segregação e apresenta novas proposições calcadas na habilitação psicossocial dos sujeitos adoecidos mentais. Neste contexto, o objetivo da pesquisa consistiu em… Show more

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“…The consumers also reported fear of being excluded from employment and other social spaces if they disclosed their psychiatric diagnosis. 32 A comparison regarding perceived stigma between Argentina and Canada was done by Mileva et al 30 The authors interviewed 392 consumers using the Stigma Experiences Scale (SES) and Stigma Impact Scale (SIS). Over 50% of respondents believed that the average person is afraid of individuals with a mental illness and that stigma associated with mental illness has affected their quality of life and their self-esteem.…”
Section: Consumer Stigmamentioning
confidence: 99%
“…The consumers also reported fear of being excluded from employment and other social spaces if they disclosed their psychiatric diagnosis. 32 A comparison regarding perceived stigma between Argentina and Canada was done by Mileva et al 30 The authors interviewed 392 consumers using the Stigma Experiences Scale (SES) and Stigma Impact Scale (SIS). Over 50% of respondents believed that the average person is afraid of individuals with a mental illness and that stigma associated with mental illness has affected their quality of life and their self-esteem.…”
Section: Consumer Stigmamentioning
confidence: 99%
“…reflexões da perspecTiva da psicologia social do Trabalho trabalho e das organizações no mundo todo, com forte presença na América Latina, nas chamadas "relações entre saúde mental e trabalho" (Andrade & Gómez, 2008;Bárbaro et al, 2009;Borsoi, 2007;Gómez, 2007); entretanto, no segundo caso, não há quase registros de estudos no campo, sendo um fenômeno mais estudado por áreas específicas da saúde, principalmente psiquiatria, enfermagem e terapia ocupacional (Jorge & Bezerra, 2004;Nicá-cio, Mangia, & Ghirardi, 2005;Ribeiro & Oliveira, 2005;Salles & Barros, 2009), embora a cartografia da publicação brasileira em saúde mental no perío-do de 1980 a 1996 revele que apenas 4,6% dos estudos realizados abordam essa questão (Passos, 2003). Diante dessa constatação, são prementes estudos e investigações sobre as relações entre trabalho e "loucura", principalmente no caminho descrito da "loucura" ao trabalho, ou seja, analisando como as "pessoas vivendo com sofrimento mental" se inserem e permanecem no mundo do trabalho e constroem trajetórias laborais e carreiras.…”
unclassified
“…O trabalho se torna uma via crucial para a reinserção social do paciente, pois implica em um sentido de utilidade e aumento do poder de consumo. No entanto, o ambiente de trabalho que recebe de volta uma pessoa que passou por acompanhamento para enfermidade mental, em geral, a trata com medo ou com excesso de compaixão (Jorge & Bezerra, 2004). A percepção do CAPS em si como lugar de inclusão social isolado ancora-se no paradigma manicomial, uma vez que mantém o doente mental imerso nesta estrutura em detrimento do convívio social, correndo-se o risco de "manicomialização" dos serviços substitutivos (Leão & Barros, 2008).…”
Section: S3: "Sujeitounclassified