“…Segundo a historiadora:Neste quadro, insere-se a cultura da etnicidade, na qual o indivíduo se viu contido em sua potencialidade e expansão por estruturas rígidas, instituições disciplinares, governos raciais, para centrar a pessoa do indivíduo numa identidade corporal que se expressasse no sexo, na cor, na classe, na idade, na saúde, na forma e movimento do corpo(FLORES, 2007, p. 65). De acordo com Flores(2014), a estética surge na modernidade como teoria, com a intenção de governar as sensações humanas, onde apenas a razão já não é suficiente para garantir o controle. A7 No período entre 1920 e 1950, a visão eugênica da medicina torna-se influente na definição de normalidades e anomalias corporais, entre aqueles sujeitos mais aptos e inaptos da sociedade, com base em parâmetros racistas, que enfatizam como prejuízo as diferenças físicas entre etnias humanas.Ao longo da consolidação do mundo moderno no século XX, a arte e o cinema foram dispositivos fundamentais para projetar as expectativas visuais dos empreendimentos futuros, englobando a cidade, o corpo do cidadão e o comportamento social.…”