2012
DOI: 10.1590/s0104-026x2012000200009
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Vivências trans: desafios, dissidências e conformações - apresentação

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“…É importante notar como as pessoas intersexo são conceituadas como parte do grupo de 'desviantes sexuais', alocadas nos limites do pensável como possível para a constituição de um corpo sexuado, e por isso são reduzidas ao biológico e submetidas a tecnologias de normatização que desautorizam seus desejos e violam seus direitos de decisão sobre intervenções no próprio corpo (Bento & Pelúcio, 2012). A despeito dessa concepção biologizante da necessidade de intervenção nas condições intersexo ser dominante, o cuidado psicossocial e especializado nos casos de ADS é considerado uma parte integral do ajustamento do paciente ao gênero designado, além de ser de suma importância para a sua participação em decisões relacionadas à atribuição de gênero, ao momento em que a cirurgia de designação ou redesignação sexual deve ser feita e nas questões de reposição de hormônios sexuais (Lee et al, 2006).…”
Section: Referênciasunclassified
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“…É importante notar como as pessoas intersexo são conceituadas como parte do grupo de 'desviantes sexuais', alocadas nos limites do pensável como possível para a constituição de um corpo sexuado, e por isso são reduzidas ao biológico e submetidas a tecnologias de normatização que desautorizam seus desejos e violam seus direitos de decisão sobre intervenções no próprio corpo (Bento & Pelúcio, 2012). A despeito dessa concepção biologizante da necessidade de intervenção nas condições intersexo ser dominante, o cuidado psicossocial e especializado nos casos de ADS é considerado uma parte integral do ajustamento do paciente ao gênero designado, além de ser de suma importância para a sua participação em decisões relacionadas à atribuição de gênero, ao momento em que a cirurgia de designação ou redesignação sexual deve ser feita e nas questões de reposição de hormônios sexuais (Lee et al, 2006).…”
Section: Referênciasunclassified
“…Em Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade, a autora afirma que a "travesti subverte inteiramente a distinção entre os espaços psíquicos internos e externos e zomba efetivamente do modelo expressivo de gênero e da ideia de uma verdadeira identidade de gênero" (p.195). Travestis vivenciam uma experiência de identidade que conflita com as normas de gênero binárias estipuladas, reinvindicando uma identidade de gênero que contraria a designada pela genitália (Bento, 2012). Patricio (2002) evidencia que as travestis têm uma mobilidade de gênero, uma identidade que se move continuamente entre o masculino e o feminino e assim se estabiliza.…”
Section: Introductionunclassified
“…consideradas "pessoas desviantes" e vistas como os "monstros pálidos" da contemporaneidade dado pelo longo processo de escrutinação de seus corpos, por nojo, ou pelas dúvidas de sua sanidade; culminando, então, na violação de seus direitos (BENTO;BERENICE, 2012, p.487-488). Esperase que a pesquisa possa contribuir para novas discussões e reflexões acerca dos vestígios ambientais deixados dentro dos banheiros com o recorte em gênero e sexualidade, e também que o mesmo processo ocorra frente à análise das respostas obtidas na pesquisa-intervenção realizada dentro de uma instituição de ensino superior.…”
Section: ~178~unclassified