Refutações ao feminismo: (des) compassos da cultura letrada brasileira

Schmidt, Rita Terezinha

doi:10.1590/s0104-026x2006000300011

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“…Nomes como os de Caldas-Coulthard (2007), Costa (1994Costa ( , 2000Costa ( e 2002, Dépêche (2002), Heberle (2004), Koshiyama e Bocchini (2008), Magalhães (2008), Pinto (2007), Schmidt (2004) e Schmidt (2006), todas estudiosas feministas atuantes no contexto brasileiro, abordam, além da tríade temática crítica, também: poder, identidades, discursos sexistas, corpos, movimento feminista e estudos linguísticos, sempre por meio de confronto crítico de teorias e métodos. Quando se opera um projeto feminista de ciência, com um maior acesso das mulheres à pesquisa científi ca, ocorre, concomitantemente, uma crítica ao modo dominante de produção do conhecimento científi co (Mignolo, 2004), com propostas alternativas de operação e articulação dessa produção (Rago, 1998).…”

Section: Questões Da Crítica Feminista Sobre Linguagem No Brasilunclassified

“…Focando na ênfase dada à literatura não feminista nas referências bibliográfi cas dos artigos revisados, seria também interessante desenvolver um confronto crítico -seguindo as atitudes das próprias autoras -entre suas escolhas bibliográfi cas e seu projeto de crítica feminista (cf. Schmidt, 2006). Estaremos posicionadas criticamente diante das nossas próprias inspirações críticas?…”

Section: Questões Da Crítica Feminista Sobre Linguagem No Brasilunclassified

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Feminismo e as identidades no cerne dos princípios de pesquisa

Pinto

Badan

2012

Calidoscópio

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RESUMO -O feminismo emerge das lutas do sujeito 'mulher', instalando um conjunto de práticas e identidades políticas. O que este grupo, mulheres feministas, teria a ver com linguagem? Cameron (1992Cameron ( , 1998 mostra que as feministas têm tratado a linguagem como parte essencial da luta pela liberação das mulheres. A autora aponta que os movimentos organizados do século XIX já colocavam a linguagem como elemento central das suas reivindicações, rechaçando as restrições à fala públi-ca das mulheres. Essa centralidade continuou durante todo o século XX e repercutiu nos estudos linguísticos no fi nal da década de 1970. No entanto, Cameron (1998) observa que a pluralidade teórica prevalece nas discussões feministas sobre linguagem nos últimos trinta anos. Este contexto é o pano de fundo para este artigo. Revisando artigos, capítulos e teses de mulheres no Brasil, este artigo evidencia um campo relativamente homogêneo de produção de conhecimento linguístico contra-hegemônico que articula teoria e descrição linguística com as práticas identitárias feministas. Esse campo mostra que as feministas empurraram a identidade para o cerne da ciência, não como objeto, mas como articuladora dos princípios de pesquisa. E as linguistas feministas no Brasil, especialmente aquelas infl uenciadas nos últimos anos pelas discussões sobre linguagem, ação e poder (Cameron et al., 1993), confrontaram o interesse no desinteresse por confl itos de poder implicados na pesquisa linguística.Palavras-chave: feminismo, identidade, pesquisa, linguagem, discurso.

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Section: Questões Da Crítica Feminista Sobre Linguagem No Brasilunclassified

Feminismo e as identidades no cerne dos princípios de pesquisa

Pinto

Badan

2012

Calidoscópio

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“…Thus, the struggles around State policies and resources erupting during the 1980s mark important new tendencies, and at the same time, are not in themselves able to eradicate the vestiges of an authoritarian and patriarchal past. Furthermore, the politicization of gender coexists with a historic climate of extreme prejudice toward feminist views and attitudes (Schmidt 2006), creating a scenario of deep contradiction. We have chosen three examples of struggles around issues of gender and notions of family that illustrate this contested terrain, which we believe will continue to polarize passions and oppose interest groups in the years to come, as the forces of progressive change, of social reform and of conservative reaction confront one another within political institutions and civil society.…”

Section: Paths To Change? Gender and Family In Public Policymentioning

confidence: 99%

Families, Gender Relations and Social Change in Brazil: Practices, Discourse, Policy

Adelman

Azevedo

2011

J Child Fam Stud

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We discuss three different areas in which policies on gender and the family have been debated and formulated in Brazil, revealing both the forces of change and the many contradictions that are at work within this society today. After a brief look at the historical vicissitudes of families and family life in Brazil, as representations and as forms of social organization, we come to our more immediate context: the re-democratization processes that engulfed Brazilian society as of the 1980s and the social actors generated therein. Issues relating to gender and sexuality become increasingly visible on the broad political agenda that, notwithstanding national specificities, also converges with social, political and cultural trends emerging all over the world in the latter decades of the twentieth century. The three specific issues we discuss here-the Maria da Penha Law on domestic violence, efforts regarding the legalization of abortion and recent debates that have emerged around a bill introduced to give legal status to same-sex relationships-provide testimony of a society characterized by tensions between mechanisms sustaining restrictive definitions of family, linked to male dominance, heterosexism and hierarchical gender roles, and those that push toward more egalitarian, diverse and democratic family relations.

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“…6 See Rita Terezinha Schmidt (2006) and Eliane Gonçalves (2011) researching the Brazilian context, Kaitlynn Mendes (2011Mendes ( , 2012 Kaitlynn Mendes (2012) finds a strong post-feminist trend in her study of British and US newspapers. Investigating publications from 2008, she concludes "the prevailing sensibility was that (western) women are now equal, and anyone who argues otherwise is personally responsible for their own failure" (Mendes 2012:565).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

News values and feminisms: a campaign for gender equality in Irish higher education

Filha

Ruggi

2020

Com. género

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Desde por lo menos 2014, una campaña feminista está desafiando la desigualdad de género en las universidades irlandesas. Siete demandas judiciales empezadas por profesoras contra la National University of Ireland, Galway (NUI Galway) incluyeron, con éxito, el tema en la agenda pública y culminaron en la transformación de las políticas nacionales para la enseñanza superior. Este artículo considera los valores notícia movilizados para relatar la campaña. El objetivo es investigar como las historias fueron seleccionadas y enmarcadas por la media hegemónica. Las noticias fueron recolectadas con palabras clave que eran los nombres de las litigantes en los archivos digitales de los dos más grandes diarios irlandeses (Irish Independent e Irish Times), también de un semanario local (Connacht Tribune). La muestra de 111 publicaciones se analizó con base en la tipología de valores noticia desarrollada por Gislaine Silva. Los resultados indican que los valores noticia con más incidencia fueron conflicto, colectividad y celebridad, desvelando que la realización de eventos mediáticos es crucial para romper la exclusión o condena de la agenda feminista en los discursos periodísticos. La pesquisa empírica ofrece un terreno fértil para reflexionar sobre la representación mediática de los feminismos contemporáneos, además de pensar la política de la memoria relativa al movimiento sufragista.

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Refutações ao feminismo: (des) compassos da cultura letrada brasileira

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Feminismo e as identidades no cerne dos princípios de pesquisa

Feminismo e as identidades no cerne dos princípios de pesquisa

Families, Gender Relations and Social Change in Brazil: Practices, Discourse, Policy

News values and feminisms: a campaign for gender equality in Irish higher education

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