2003
DOI: 10.1590/s0104-026x2003000200011
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A prisão como fronteira: uma conversa sobre gênero, globalização e punição

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“…Nesse sentido, gênero é uma atividade, um fazer que é performado para alguém (real ou imaginário) e que produz efeitos relacionais, portanto, é contextual, contingente e dinâmico, revelando como o campo semântico de gênero não se esgota em categorias fechadas e binarias, e como as performatividades subversivas de gênero no nível micro das relações entre as pessoas presas atuam enquanto mecanismos de agencia, resistência e, muitas vezes, sobrevivência para a população presa. Nas prisões, retomando a Davis (2003), se produz e reproduz um mundo social que pode ser interpretado através e ao revés das fronteiras das nações-Estados, raças, gêneros e sexualidades (Davis, 2003).…”
Section: Gênero Na Produção Do Castigo Estatal E Das Instituições Priunclassified
“…Nesse sentido, gênero é uma atividade, um fazer que é performado para alguém (real ou imaginário) e que produz efeitos relacionais, portanto, é contextual, contingente e dinâmico, revelando como o campo semântico de gênero não se esgota em categorias fechadas e binarias, e como as performatividades subversivas de gênero no nível micro das relações entre as pessoas presas atuam enquanto mecanismos de agencia, resistência e, muitas vezes, sobrevivência para a população presa. Nas prisões, retomando a Davis (2003), se produz e reproduz um mundo social que pode ser interpretado através e ao revés das fronteiras das nações-Estados, raças, gêneros e sexualidades (Davis, 2003).…”
Section: Gênero Na Produção Do Castigo Estatal E Das Instituições Priunclassified
“…Da mesma forma que gênero é a maneira como a classe é vivida" 15 , refletindo como a ligação de determinados marcadores de diferenças produziam opressões distintas. É "[...] importante para os feminismos desvencilharem-se da noção de que há uma qualidade universal que podemos chamar de mulher" 16 , uma vez que elas possuem questões específicas que não são atendidas apenas nas discussões de gênero. Para Christofoletti e Watzko 17 , "[...] em face dessa dupla desvalorização, as mulheres negras são a fatia mais marginalizada da sociedade" 17 , vivenciando uma série exponencial de práticas discriminatórias.…”
Section: Enegrecendo a Redeunclassified
“…Desse modo, são igualmente fortes os indícios de que mulheres presas também enfrentem questões de gênero que intensificam práticas generalizadas de opressão, agudizando os problemas próprios do encarceramento (Davis & Dent, 2003). A esses, acrescem-se preocupações relativas aos familiares que acabam lidando com dificuldades ainda maiores em seu cotidiano, na medida em que devem assumir tarefas daquela que é afastada.…”
Section: Concebida Atualmente Como Condição Que Mesclaria Punição Comunclassified