2002
DOI: 10.1590/s0104-026x2002000200017
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Bibliografia comentada sobre a assistência ao parto no Brasil (1972-2002)

Abstract: The organization of this bibliography aimed at 1) publishing studies on birth assistency in Brazil, produced in different fields of knowledge (history, anthropology, nursing, medicine, social assistance, psychology, and sociology, 2) bringing researchers -on the into contact and 3) opening space for subjects, approaches and authors not included in the Dossier. The list references and summarizes 76 works (papers, theses, dissertations, reports, primers) by about 50 authors, published or produced between 1972… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
4

Year Published

2005
2005
2024
2024

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(5 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
4
Order By: Relevance
“…O trabalho da parteira deve ser compreendido como um conjunto de práticas e saberes, devendo ser contextualizado em suas múltiplas relações sociais, no contexto em que está inserido (3) . É oportuno salientar que, na época em que a parteira tradicional estava inserida na comunidade, tinha um aprendizado empírico, muitas vezes transmitido por um familiar, uma amiga, vizinha ou outra parteira.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…O trabalho da parteira deve ser compreendido como um conjunto de práticas e saberes, devendo ser contextualizado em suas múltiplas relações sociais, no contexto em que está inserido (3) . É oportuno salientar que, na época em que a parteira tradicional estava inserida na comunidade, tinha um aprendizado empírico, muitas vezes transmitido por um familiar, uma amiga, vizinha ou outra parteira.…”
Section: Resultsunclassified
“…Estas parteras tuvieron un papel fundamental en el contexto de la salud catarinense. (1)(2)(3)(4) , que além de cuidar dos doentes, tratando-os com ervas e plantas consideradas medicinais, também faziam os partos e abortos, que em geral aprendiam umas com as outras, trocando segredos entre si (1) . as parteiras detinham um saber empírico e assistiam domiciliarmente as mulheres durante a gestação, parto, puerpério, como também nos cuidados com os recém nascidos (2) .…”
unclassified
“…Podemos identificar continuidades no campo da reprodução desde os primórdios da colonização (STOLCKE, 2006;DEL PRIORE, 2009;SCHWARCZ, 2003), quando os filhos das mulheres negras escravizadas eram tratados como mercadoria, até o século XX (MOTT, 2002;NAGAHAMA;SANTIAGO, 2005;PALHARINI;FIGUERÔA, 2018), quando os médicos dispensavam especial atenção às mulheres brancas da elite, enquanto as mulheres negras empobrecidas eram relegadas à própria sorte ou recrutadas como cobaias para o desenvolvimento de tecnologias que seriam destinadas às mulheres que pudessem arcar com os custos envolvidos. No final do século XX, a analgesia de parto e a cesariana já eram consideradas os símbolos máximos do parto moderno, "civilizado", que, de acordo com a classificação de R. Davis-Floyd (2001), corresponde ao modelo obstétrico tecnocrático.…”
Section: Ginecologia E Obstetrícia Como Tecnologia De Colonização Da ...unclassified
“…Mott (2002) frente a multiplicação de pesquisas (artigos, dissertações, teses, relatórios e cartilhas) sobre o tema da assistência ao parto no Brasil, analisa as produções de 1972 a 2002 feitas por pesquisadores, grupos feministas e organizações governamentais e não-governamentais das mais diferentes regiões, objetivando, dentre outros, a divulgação destes estudos, uma vez considerada a relevância do tema.Analisando as tendências de publicações sobre o tema, Pimenta (2013) evidencia que o reconhecimento é a maior recompensa para as parteiras.Reconhecendo o valor da biodiversidade e a importância da diversidade cultural dos saberes tradicionais para a conservação e uso sustentável, a Convenção sobre Diversidade Biológica (Tratado Internacional assinado durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento -CNUMAD, Rio de Janeiro, 1992), levou os países a estabelecerem legislação específica para regulamentar o acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.Corroborando com o reconhecimento dos saberes e consequente valorização, foi a instituição, no dia 05 de maio, do Dia Internacional da Parteira, criado em 1991, pela Organização Mundial da Saúde; No Brasil, a Câmara dos Deputados instituiu, pela Lei nº 13.100/15, o dia 20 de janeiro como Dia da Parteira Tradicional. (BRASIL, 2008).O Ministério da Saúde criou, no ano 2000, o Programa Trabalhando com as Parteiras, que busca "sensibilizar secretarias estaduais e municipais de Saúde e profissionais da área para desenvolverem ações de resgate, apoio e qualificação dessas mulheres" (MINISTÉRIO DA SAÚDE), estimulando a "troca entre os saberes tradicional e o técnico-científico"; Uma das ações do programa foi a publicação do Livro da Parteira Tradicional, como parte do investimento em "reconhecer e valorizar o trabalho das parteiras tradicionais com sua sabedoria capaz de perceber o caráter familiar e íntimo do nascimento incluindo o trabalho das parteiras tradicionais como elemento importante no cuidado materno e infantil"(BRASIL, 2012, p. 09).Atrelado à valorização dos conhecimentos tradicionais o Governo Federal, em 2011, lança o Programa Rede Cegonha (BRASIL, 2011), visando "ampliar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez", sistematizando e institucionalizando um modelo de atenção ao parto, construído com base nas experiências inclusive das parteiras.…”
unclassified