2002
DOI: 10.1590/s0104-026x2002000100006
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A vinda para a América: reflexões sobre perda de cabelos e de memória

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“…O trabalho doméstico é uma instituição da colonialidade e se repete mundo afora pela exploração de mulheres consideradas inferiores por se distanciarem do marco da branquitude. Shohat (2002) compreende que a imposição da limpeza como tarefa fatalmente relegada àquelas que não são brancas e recorrentemente são alvo de ofensas racistas sobre seu cheiro, sua higiene, sua cor, são formas de perpetuação de uma lógica hierárquica racial sobre a pressuposição de quem deve viver da repetição da manutenção da vida de outrem sem identidade, privacidade e direitos.…”
Section: Cleonice Marta Mirtes E Miguel: Em Nome Da Mulher Da Mãe unclassified
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“…O trabalho doméstico é uma instituição da colonialidade e se repete mundo afora pela exploração de mulheres consideradas inferiores por se distanciarem do marco da branquitude. Shohat (2002) compreende que a imposição da limpeza como tarefa fatalmente relegada àquelas que não são brancas e recorrentemente são alvo de ofensas racistas sobre seu cheiro, sua higiene, sua cor, são formas de perpetuação de uma lógica hierárquica racial sobre a pressuposição de quem deve viver da repetição da manutenção da vida de outrem sem identidade, privacidade e direitos.…”
Section: Cleonice Marta Mirtes E Miguel: Em Nome Da Mulher Da Mãe unclassified
“…A construção romântica de maternidade que o cristianismo ocidental produziu para docilizar as mulheres brancas não se estendeu às mulheres não brancas que foram desumanizadas ao redor do mundo pela incisiva colonial. Associadas a figuras míticas, demoníacas, hiperssexualizadas e bestiais, mulheres indígenas, negras, árabes e asiáticas foram reduzidas a corpos exploráveis, violáveis, animalescos (Shohat, 2002;Carneiro, 2005;Lugones, 2008;Chicangana-Bayona & González Sawczuk, 2009), corpos que representam, no imaginário moderno/colonial, a antítese da figura branca, virginal e marianista de mãe. Queiroga (1988) constata em suas análises que no Brasil escravocrata era recorrente que os escravizadores anunciassem o aluguel de mulheres negras logo após o parto para amamentação, dispondo do corpo delas como objeto de sua propriedade e destituindo-as da convivência com seus filhos em prol dos lucros que esse tipo de transação possibilitava.…”
Section: Cleonice Marta Mirtes E Miguel: Em Nome Da Mulher Da Mãe unclassified
“…The analyses based on post-and decolonial concepts gained space in the journal in discussions of the translations and travels of these theories (Claudia de Lima COSTA, 2000;SÔNIA E. ALVAREZ, 2009) in new directions. Before being reinforced in the debate sections (table 1), which began with reflections about the classic text of Gloria ANZALDÚA 2000, Mestiza (2000), the theme was already present in interviews (Mary Louise PRATT, 1999;Ella SHOHAT, 2001), in articles such as the translation of the beautiful text by Shohat (2002), in discourses and analyses that were establishing themselves in new debates, such as those found in the texts of Deepika BAHRI (2013) and Maria LUGONES (2014), and in new interviews, like those with Shohat and Stam (in Emanuelle SANTOS;Patricia SCHOR, 2013), and with authors from countries beyond the so-called center -from North America and Europe. Table able able able able 1 1 1 1 1 -Debate Section Source: Revista Estudos Feministas.…”
Section: T T T T Tomentioning
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“…Também nas diásporas contemporâneas, de acordo com Brah (2011), as mulheres são um segmento crescente em vários locais e em todos os tipos de migração. Isso foi observado ainda por outras autoras (Shohat, 2002;Almeida, 2015), podendo se falar em feminização da globalização e num sujeito gendrado das diásporas contemporâneas (Almeida, 2010).…”
unclassified
“…Como consequência disso, o processo pelo qual imigrantes e refugiados/as narram a si mesmos em solo estadunidense não é simples e tampouco adequadamente descrito pela ideia de assimilação ou aculturação. Nesse sentido, Shohat (2002) acredita que olhar para as vidas de diversos/as imigrantes significa desafiar as limitações da categorização de identidades. Da mesma forma, ela aponta como crucial que as feministas multiculturais examinem a "interação multilateral de diversas comunidades" (Shohat, 2002:102), uma vez que mesmo dentro de um espaço feminista multicultural as identidades podem ser "interpretadas e reconhecidas de forma equivocada" (Shohat, 2002:108).…”
unclassified