RESUMO -Em regiões semiáridas o manejo da irrigação é indispensável para que se tenha alta eficiência do uso da água. A geoestatística possibilita realizar uma descrição quantitativa da variabilidade, contribuindo para o planejamento e o manejo adequado de água e solo. Com o objetivo de avaliar a variabilidade espacial da umidade do solo (%), antes e após a irrigação, desenvolveu-se um estudo em lote aluvial irrigado por aspersão convencional em um plantio de bananeira, localizado na Bacia Experimental do Rio Ipanema, município de Pesqueira-PE, região semiárida do Estado. O experimento foi conduzido em uma área com grid de 96 x 32 metros, e malha regular de 8 x 4 metros, totalizando 104 pontos. O tipo de solo da área é o Neossolo Flúvico. A umidade do solo foi medida utilizando um equipamento de TDR, na camada 0,00 -0,20 m. A avaliação do sistema de irrigação foi realizada, em malha 4 x 4 metros. Os valores de umidade do solo foram submetidos à análise estatística clássica, geoestatística e determinou-se a sua uniformidade de distribuição na área. Após a avaliação do sistema de irrigação observou-se que para o Neossolo Flúvico estudado CUD e CUC 72,30% e 75,42% de aplicação de água, ocasionaram CUD de 74,40% e CUC de 77,12% para umidade do solo. O modelo de semivariograma que apresentou o melhor ajuste foi o exponencial para os dois momentos de medição da umidade do solo, constatado pela técnica de validação cruzada. A estrutura de dependência espacial foi usada no mapeamento da umidade do solo, realizado através da técnica da krigagem e foi possível observar a 1 Mestrando, PGEA/UFRPE/DEAGRI. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois