Leptocybe invasa em Eucalyptus sp. no estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Abstract

RESUMO O presente estudo relata o ataque da vespa-dagalha do eucalipto Leptocybe invasa

Efecto del ataque de Leptocybe invasa en plantaciones de eucalipto destinadas a la producción de pulpa de celulosa kraft

“…por primera vez en el Oriente Medio y, en la región del Mediterráneo, se reportan apariciones en el 2000 (Mendel et al 2004, Santos 2009, Dittrich-Schröder et al 2014. La facilidad de adaptarse a diferentes condiciones climáticas ha favorecido su dispersión por varios estados de Brasil (Garlet et al 2013).…”

“…En Brasil, los primeros brotes de este insecto fueron detectados en plantas hibridas clonadas de E. camaldulensis x E. grandis, desde temprana edad en viveros hasta en árboles adultos, en el nordeste de Bahia (Wilcken y Berti-Filho 2008). Posteriormente se han reportado hallazgos de ataque de la avispa en los estados de Maranhão, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul y Goiás (Magistrali et al 2010, Furtado y Wilcken 2012, Queiroz et al 2012, Garlet et al 2013, Puretz et al 2015. En el año 2012 se encontraron más de 200 hectáreas de plantaciones de árboles jóvenes de Eucalyptus urophylla y Eucalyptus tereticornis atacados por esta avispa en el estado de Maranhão, Brasil.…”

Primeiro registro da ocorrência de Megastigmus brasiliensis parasitando vespa-da-galha no Rio Grande do Sul

“…No Brasil, foi primeiramente encontrada em mudas de eucalipto na Bahia em 2008 e, posteriormente, registrada em outros estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Sul em 2013, mostrando a facilidade de adaptação da espécie a regiões com clima frio (GARLET et al, 2013). Em 2018 foi também registrada no Estado de Santa Catarina (BARBOSA et al, 2018).…”

“…Quando as galhas estão maduras, as vespas realizam perfurações nestas para a sua emergência (WILCKEN et al, 2015). Embora as galhas sejam estruturas que protegem os insetos, não representam espaços livres dos inimigos naturais, uma vez que parasitoides específicos podem localizar e parasitar seus hospedeiros no interior destas (GARLET et al, 2013). Portanto, uma das principais estratégias para controlar L. invasa, é o controle biológico com himenópteros parasitoides (DITTRICH-SCHRÖDER et al, 2014).…”

“…As variações na infestação de galhadores entre os municípios podem estar relacionadas ao material genético de eucalipto plantado, já que há registros de preferência por tipos de planta, como observado nos estudos de Dittrich-Schröder et al(2012), Eskiviski et al (2018) e Silva et al O número entre parênteses indica o número de caixas coletadas em cada município. Letras diferentes nas linhas indicam diferença significativa entre as médias para os municípios (p<0,05).A presença dos galhadores nestas plantas era esperada, tendo em vista queGarlet et al (2013) também já haviam feito o registro da vespa-da-galha em diferentes espécies de eucalipto e indicam que E. grandis e E. camaldulensis, dentre outras, são mais susceptíveis ao ataque desta. As variações na infestação de L. invasa entre os municípios parece estar relacionada ao tamanho da área com plantio de eucalipto.…”