Fístulas e outras anomalias congênitas dos tratos digestivo e urinário em um potro

Rocha, Thaís Gomes; Teixeira, Larissa; Seppa, Gilberto dos Santos; França, Ticiana N.; Brito, Marilene de Farias

doi:10.1590/s0103-84782007000500046

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“…Diversas pesquisas têm demonstrado o comprometimento anatomofisiológico de malformações congênitas em animais domésticos como gatos (Martini-Santos et al, 2012;Miranda et al, 2013), cães (Lopes et al, 2019), equinos (Rocha et al, 2007), bovinos (Pavarini et al, 2008;Macêdo et al, 2011), cordeiros (Nóbrega Jr et al, 2005;Santos et al, 2012) e cabras (Medeiros et al, 2005), além de animais silvestres como golfinhos (Berghan e Visser, 2000;Powell et al, 2009;Laeta et al, 2010) e leões (Scaglione et al, 2010;Saragusty et al, 2014).…”

Section: Discussionunclassified

Malformação congênita em gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund 1840)

Carniatto

Leonardo

2021

Med. Vet. (UFRPE)

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A medicina zoológica estuda os animais silvestres, nativos ou não, de vida livre ou mantidos em zoológicos. Embora o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) seja um marsupial abundante no Brasil, não são relatados casos de malformação congênita na espécie. Considerando a necessidade de se conhecer os aspectos clínicos e patológicos em animais silvestres, relatou-se um caso de malformação congênita em um juvenil de gambá-de-orelha-branca. O animal foi encaminhado para o Hospital Veterinário da UniCesumar (Maringá/Paraná), após ser encontrado em um fragmento florestal no município. Na anamnese, constatou-se que o paciente era dócil, debilitado, não se alimentava sozinho e sua dieta era composta por carne bovina e frango, peixes, ovos cozidos, maçã e banana. No exame clínico verificou-se que o animal apresentava mucosas normocoradas, hidratação regular e linfonodos não reativos. A língua era permanentemente mantida exposta, os caninos maxilares eram aparentes e a cauda apresentava desvios ósseos nos sentidos dorsoventral e laterolateral. Em exame radiográfico, constatou-se que o paciente apresentava desvio da fíbula esquerda, desvios ósseos na cauda e no corpo da mandíbula. O paciente foi mantido por um tutor em residência, visando manter o animal estável e nutrido. Dois meses após a primeira consulta, o tutor entrou em contato para comunicar que o animal havia morrido. Malformações congênitas são comuns em diferentes espécies, mas sua descrição em animais de vida livre é rara e esporádica, dificultando traçar dados epidemiológicos e fatores etiológicos. Estudos devem ser conduzidos visando quantificar casos de malformações em espécies silvestres, as preservando na natureza.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Malformação congênita em gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund 1840)

Carniatto

Leonardo

2021

Med. Vet. (UFRPE)

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show abstract

“…Urachal congenital anomalies are rare in both humans and animals. No individuals reports of a urachal cyst in dogs were found [5,16], but other urachal congenital anomalies in animals have been found, such as patent urachus in cats [1,7], horses [18] and cattle [9] and urachal diverticulum in dogs [8] and bulls [10]. As for humans, the urachal cyst is the most reported urachal anomaly [3,21,25], but it is still a rare condition [3] with possible complications such as infection [3,11].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Urachal Cyst in a Bitch

Hertel

Silva

Evangelista

et al. 2019

Acta Scientiae. Vet.

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Background:The urachus is a tubular structure continuous with the urinary bladder and the allantois in foetal mammals. It serves as a communication between these two structures. At birth, it loses its function and undergoes atrophy by fibrous proliferation within the lumen. When this atrophy process fails at some point, congenital anomalies of the urachus occur. These anomalies are rare in animals, and to our knowledge, the urachal cyst has not yet been described in dogs. The present work is unique in that it reports a case of this congenital defect in a dog. Our aim is to increase awareness and to discuss the clinical presentation, the imaging techniques used, and the final diagnosis of this anomaly. Case: A 3-year-old bitch Pit Bull was presented for veterinary assistance to investigate recurrent pseudopregnancy and an irregular estrous cycle. The animal presented in good bodily condition, and the white blood count and clinical biochemistry were normal. At ultrasound, 2 tubular structures, filled by an echogenic fluid mimicking uterine topography, were found extending through the umbilical and hypogastric regions. No alterations in structure, echogenicity or echotexture of the other organs were observed, including the ovaries and uterus. On exploratory laparotomy, a cystic structure was found, with 2 segments: the larger one was on the left side, attached to the apex of the bladder by its caudal portion; the other was on the right side, attached to the spleen by its cranial portion and to the apex of the bladder by its caudal portion in connection with the left segment. The ovaries, uterus and uterine horns showed no macroscopic alterations. The structure was removed, and after analysis (macroscopic morphology, wall histopathology and biochemistry of the contained fluid), it was determined to be a urachal cyst. The animal recovered uneventfully. Discussion: Ultrasound is an important tool for the evaluation of reproductive cycle physiology and its pathologies. At first, the owner's complaint justified a fairly straightforward evaluation and clinical management of pseudopregnancy in a very healthy animal based on the history and clinical and complementary exams. However, ultrasound examination revealed two tubular structures filled with echogenic fluid in the lower abdomen. This made the case more complex, as these were interpreted as uterine horns by three different veterinarians, leading to the possibility of pyometra. The management of this condition must be cautious, since the animal's condition could rapidly deteriorate, necessitating an exploratory laparotomy. Based on the clinical presentation, macroscopic anatomy, fluid biochemistry and histological evaluations, the diagnosis of urachal cyst was proposed. Congenital anomalies occur when the urachus fails to obliterate. Four types can be found: patent urachus, urachal sinus, urachal diverticulum and urachal cyst. The urachal cyst occurs when the urachus encompasses a cyst-like structure that is closed to the umbilicus and the bladder lumen. The urachus be...

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“…Outra anomalia congênita, a fístula uretrorretal, forma-se quando a prega urorretal falha em separar completamente a cloaca em reto e seio urogenital. Sua ocorrência é mais frequente em seres humanos, sendo também relatada em caninos, felinos, equinos e, mais raramente, em bovinos (STEIN & MARTIN, 1985;LULICH et al, 1987;TOBIAS & BARBEE, 1995;ROCHA et al 2007).…”

unclassified

Atresia anal, fístula uretrorretal congênita, bolsa escrotal acessória e pseudo-hermafroditismo em bezerro mestiço

et al. 2010

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Fístulas e outras anomalias congênitas dos tratos digestivo e urinário em um potro

Abstract: RESUMODescrevem-se fístulas uretrorretal, vesicorretal, uretroperianal, retoperianal

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Malformação congênita em gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund 1840)

Malformação congênita em gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund 1840)

Urachal Cyst in a Bitch

Atresia anal, fístula uretrorretal congênita, bolsa escrotal acessória e pseudo-hermafroditismo em bezerro mestiço

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