Mineralização anaeróbia do nitrogênio em solos de várzea do Rio Grande do Sul

Abstract

Nitrogen mineralization anaerobic in paddy soil from Rio Grande do Sul state, Brazil RESUMO O potencial de mineralização do N (N 0 (r=0,90; P<0,01), bem como ao N mineralizado (r=0,91; P<0,01) e este ao teor de N absorvido pelas plantas (r=0,92; P<0,01

Incubation methods for assessing mineralizable nitrogen in soils under sugarcane

“…In the 0-20, 20-40 and 40-60 cm sampling layers, 38, 45 and 48 % of N m were obtained by the 6 th week of incubation, respectively. These findings were similar to those of Rhoden et al (2006), who observed an average of 52 % N m by the 4 th week of incubation for 15 flooded soils of the state of Rio Grande do Sul in southern Brazil. These kinetics of N mineralization are typical for deformed soil samples analyzed in long-term incubation studies (Yagi et al, 2009).…”

“…For example, the highest N mac values were observed in soils with high clay content (RE1 and TE1), and lower N mac values were observed in soils with high sand content (TK1 and TH2). These results may be due to the formation of stable organo-mineral complexes between clay and SOM (Ladd & Jackson, 1982;Oades et al, 1987;Bayer et al, 2002), which promote the gradual release of mineral N to the soil solution (Camargo et al, 1997;Rhoden et al, 2006;Yagi et al, 2009). In soils with high sand content, the formation of these organo-mineral complexes is minimized by the absence or low quantities of clay.…”

Mineralização de nitrogênio em latossolos adubados com resíduos orgânicos

“…Foram verificados menores valores de No para o substrato e a turfa, no LVdf; substrato orgânico e esterco de equino, no LVA; e esterco de bovino, na areia. O N o constitui-se em atributo importante, uma vez que pode se utilizado para predizer a disponibilidade de N em dado tempo e para estimar, junto com outros fatores, a absorção de N por plantas (Rhoden et al, 2006 (Boeira et al, 2002;Pansu & Thuriés, 2003;Mantovani et al, 2006;Carneiro et al, 2007), atribuindo-se à qualidade e composição química dos resíduos orgânicos estudados; ou seja, no início da incubação são consumidas formas mais lábeis de C, remanescendo no solo, à medida que avança o tempo de incubação, frações orgânicas menos suscetíveis à decomposição (Trinsoutrot et al, 2000;Pansu & Thuriés, 2003). Segundo , a maior parte do N mineralizado de resíduos culturais ocorreu nos primeiros 15 dias de incubação, sendo isso atribuído à decomposição de formas mais lábeis de N, predominando, a posteriori, formas de N mais recalcitrantes.…”

“…A mineralização líquida (N-mineralização bruta -N mineralizado no solo incubado sem adição de resíduo orgânico) variou muito de uma mistura solo-resíduo (Rhoden et al, 2006). Em relação ao LVA, é bastante provável que a maior presença de matéria orgânica e o maior teor de argila no LVdf tenham assegurado melhores condições para os organismos mineralizadores de N, e isso, dentre outros fatores, explica a maior velocidade de mineralização de N pelos resíduos incubados nesse solo.…”

Modelos matemáticos para a estimativa do potencial de mineralização anaeróbia do nitrogênio em solos de Várzea do Rio Grande do Sul

“…A solução do solo foi drenada dos tubos com o auxílio de uma bomba de vácuo, sendo posteriormente pesada para que se adicionasse água destilada aos tubos num volume próximo aos 30 mL iniciais. O procedimento detalhado para isso encontra-se descrito em Rhoden et al (2006). Na solução drenada dos tubos, foi determinado o teor de N mineral, conforme Tedesco et al (1995).…”