20 anos do sistema de saúde brasileiro: o Sistema Único de Saúde

Abstract

tema central desta edição de Physis registra os 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), formalizado pelo artigo constitucional da "saúde como direito de todos e dever do Estado".Considerado o maior programa de inclusão social do mundo, o SUS vem-se desenvolvendo ao longo desses 20 anos, independentemente de governos e partidos políticos, expansões e contrações no seu financiamento ou mudanças de modelo na gestão governamental. Tem como base a descentralização e participação social em seu modelo primeiro de gestão, o que tem representado um constante aprendizado institucional na configuração do Estado democrático brasileiro em seu desenho federativo.Desta forma, Jairnilson Paim inaugura o tema focalizando a reforma sanitária brasileira nas vertentes de movimento e processo. Analisa, à luz de referenciais teóricos, a mudança do sistema de saúde brasileiro como proposta, projeto e processo de reforma social. Estabelece como "hipótese concorrente" um conjunto de dez proposições formuladas por cientistas sociais e militantes do movimento sanitário, contribuindo para ampla e atual exposição e análise do tema.Em um segundo momento, Ana Luiza Viana e Cristiani Machado analisam os 20 anos do SUS a partir de dimensões selecionadas para a caracterização da proteção social em saúde no caso brasileiro. Focalizam as principais transformações e dificuldades observadas nos últimos anos em cinco eixos relevantes para a proteção social em saúde: centralização-descentralização; organização institucional; financiamento; mix público-privado e modelo de atenção em saúde, apresentando, ainda, os desafios atuais relacionados à expansão da proteção social em saúde no Brasil.No terceiro artigo, são apresentadas as questões relacionadas ao trabalho e aos trabalhadores da saúde. O tema "recursos humanos" (RHS) entra na agenda

Short‐ and medium‐term prognosis of HIV‐infected patients receiving intensive care: a Brazilian multicentre prospective cohort study

“…Despite the advances in therapy, patients with HIV have a high demand for intensive care, and their mortality, when critically ill, remains significantly high [2]. Hypothesized reasons for this high demand for ICU admissions include the late diagnosis of HIV infection, particularly in low‐ and middle‐income countries; thus, these patients usually present with advanced immunodeficiency, mainly severe opportunistic infections, which results in high early mortality [3]. Low adherence to HIV treatment results in viral resistance and complications similar to those of late diagnosis once the disease follows its natural history progression [3].…”

“…Hypothesized reasons for this high demand for ICU admissions include the late diagnosis of HIV infection, particularly in low‐ and middle‐income countries; thus, these patients usually present with advanced immunodeficiency, mainly severe opportunistic infections, which results in high early mortality [3]. Low adherence to HIV treatment results in viral resistance and complications similar to those of late diagnosis once the disease follows its natural history progression [3]. Persistent viral infection causes inflammation and senescence, as does the chronic use of antiretrovirals, thus leading to an increased incidence of comorbidities and, as a consequence, to cardiovascular, metabolic and neoplastic complications [4].…”