2004
DOI: 10.1590/s0103-73312004000200005
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Cólera e gentes de cores ou o acesso aos socorros públicos no século XIX

Abstract: RESUMOA diversidade étnica no Grão-Pará, na época da cólera, está estampada nas categorias anotadas pelos profissionais de saúde, pelos viajantes e pelos publicistas que registraram as nuanças relativas à cor e à etnia de cada uma das vítimas da epidemia. Arrolados como indígenas, as vítimas caboclas, índias, e tapuias somam 205 almas; e, como negros, vítimas cafuzas, mamelucas, mulatas, pardas e pretas chegam a 646, enquanto os brancos somam 184. As gentes de cores abatidas pela epidemia constituem 82% dos mo… Show more

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“…A presença da equipe de arqueologia foi fundamental para realizar o registro detalhado dos materiais e ossos no interior dos espaços de sepultamento antes que fosse realizada a limpeza para a inauguração do parque. Para isso, foram utilizados métodos de registro espacial típicos da arqueologia e da bioarqueologia (BICHO, 2006;PEZO-LANFR ANCO, 2021). Esses métodos consistiram no mapeamento do espaço interno dos jazigos e câmaras funerárias através de croquis, de documentação fotográfica sistemática e descrição das estruturas, objetos e remanescentes humanos encontrados.…”
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“…A presença da equipe de arqueologia foi fundamental para realizar o registro detalhado dos materiais e ossos no interior dos espaços de sepultamento antes que fosse realizada a limpeza para a inauguração do parque. Para isso, foram utilizados métodos de registro espacial típicos da arqueologia e da bioarqueologia (BICHO, 2006;PEZO-LANFR ANCO, 2021). Esses métodos consistiram no mapeamento do espaço interno dos jazigos e câmaras funerárias através de croquis, de documentação fotográfica sistemática e descrição das estruturas, objetos e remanescentes humanos encontrados.…”
Section: Methodsunclassified
“…Embora ignorados pela história oficial, esses indígenas e negros representavam a grande maioria da população de Belém e, consequentemente, das vítimas fatais das epidemias. Portanto, apesar de sua arquitetura suntuosa, parte da história do Cemitério da Soledade reside nos inúmeros sepultamentos de pessoas pobres e discriminadas que tiveram seus corpos ali depositados de forma anônima (BELTRÃO, 2004;MARTINS, 2020). Ao longo dos séculos XX e XXI, o Cemitério da Soledade continuou sendo um importante espaço de sociabilidade e manifestações culturais para a população de Belém.…”
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