Aprender a aprender, educação superior e desenvolvimento moral

Abstract

A constituição da atitude de aprender a aprender merece atenção na medida em que é influenciada pelo estágio de desenvolvimento moral do estudante. Este artigo retoma características do processo de amadurecimento moral da criança ao adulto, detalhadas por Habermas (1989), relacionando-as à formação de conceitos tal como foi investigada por Vigotski (2000). O objetivo é indicar caminhos para a afirmação de uma postura adequada que facilite a aprendizagem no âmbito universitário e estimule a construção de um relacionamento ideal em sala de aula, em que os papéis do professor e do aluno estejam delineados com clareza.

O uso de diferentes estratégias em aulas de química para o ensino superior

“…A pesquisa foi a estratégia utilizada para aprofundar os conhecimentos sobre assuntos estudados e a intenção foi instigar os estudantes a assumirem uma postura de busca permanente de atualização, consolidar o uso do conhecimento químico e explicitar as relações Ciência-Tecnologia-Sociedade (ROTHBERG, 2006). Essa etapa foi importantíssima, pois requereu estudo e compreensão da fundamentação teórica e da metodologia experimental a ser empregada, além de ser indispensável para fazer a discussão dos resultados obtidos.…”

A disciplina escolar Biologia em documentos curriculares oficiais do fim do século XX e início do século XXI: um estudo sob a ótica da pedagogia histórico-crítica

“…Em uma sociedade capitalista, o aprender a se adaptar é premissa para que o acúmulo de capital pelas minorias tenha continuidade a partir da exploração da maioria. Sendo assim, o lema "aprender a aprender" (DUARTE, 2001(DUARTE, , 2011 e seus pilares se mostraram nos principais documentos educacionais do século XX, entre eles as Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) número 9.394 (BRASIL, 1996;ROTHBERG, 2006) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DC-NEMs) .…”

A construção da identidade profissional dos alunos de enfermagem: um estudo à luz da abordagem histórico-cultural

“…Nessa perspectiva, concebe-se o percurso de formação não como a transferência de conteúdos e aquisição de conhecimentos, mas como processo capaz de favorecer aos sujeitos a apropriação da herança cultural acumulada, de forma autônoma e crítica, e a criação de novas objetivações que deem conta dos desafios do seu tempo (MAZZEU, 1998). Desse modo, não se pode reduzir a educação superior apenas à formação de capacidades adaptativas às exigências do mundo do trabalho, que visa tão somente à melhor acomodação aos ditames dos modos de produção vigentes e suas alternâncias (ROTHBERG, 2006).…”