2000
DOI: 10.1590/s0103-65642000000100013
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Entre a inibição e o ato: fronteiras do trabalho analítico com crianças

Abstract: O propósito, no presente texto, é de teorizar sobre o brincar utilizado como meio no trabalho analítico no caso de crianças graves. O brincar será aqui enfocado na perspectiva da passagem ao ato, fenômeno presente em casos de psicose, a partir de onde se proporá uma articulação. A inibição, conceito proposto por Freud, será trazida enquanto antípoda do ato, fenômeno observado igualmente em casos de psicose, principalmente aqueles que ocorrem na infância.

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“…Nosso objetivo, em termos gerais, era proporcionar condições para que a criança, que víamos como inibida (Brauer, 2000a), pudesse se "descolar" e retomar seu desenvolvimento, o que viria junto com a assunção, por parte da mãe, de suas questões. Isto porque cedo se percebeu que a criança não estava ali como sujeito, e sim, como objeto no fantasma materno, conforme se lê nas Duas Notas sobre a Criança: "o sintoma da criança se situa de forma a corresponder ao que há de sintomático na estrutura familiar (...) a articulação se reduz muito quando o sintoma que chega a dominar tem a ver com a subjetividade da mãe.…”
unclassified
“…Nosso objetivo, em termos gerais, era proporcionar condições para que a criança, que víamos como inibida (Brauer, 2000a), pudesse se "descolar" e retomar seu desenvolvimento, o que viria junto com a assunção, por parte da mãe, de suas questões. Isto porque cedo se percebeu que a criança não estava ali como sujeito, e sim, como objeto no fantasma materno, conforme se lê nas Duas Notas sobre a Criança: "o sintoma da criança se situa de forma a corresponder ao que há de sintomático na estrutura familiar (...) a articulação se reduz muito quando o sintoma que chega a dominar tem a ver com a subjetividade da mãe.…”
unclassified
“…Nos casos relatados em seu artigo, Brauer (2000) Quer dizer, que só depois de submetida à inibição, e não ao recalcamento característico da estrutura neurótica, é que a letra se efetua, mas na forma de um ato concreto, que ocorre por colocar em suspenso a inibição (BRAUER, 2000, p. 80).…”
Section: O Lugar Da Criança Nos Fantasmas Materno E Paterno: O Sintomaunclassified
“…A concepção de passagem ao ato como transferência é permitida pela teorização tanto de Freud quanto de Lacan quando propõem que o que interessa ao analista é aquilo que se pode ler no ato, no sintoma, na fala, naquilo que se pode ler e que remete à escritura inconsciente. No entanto, segundo Brauer (2000), as consequências clínicas desta concepção de transferência não foram suficientemente exploradas. Assim como os conceitos e referências para o trabalho com o infantil não estão simplesmente estabelecidos, sendo preciso elaborações que busquem investigá-lo teoricamente e apresentem suas consequências clínicas, tais como a presente tese.…”
Section: A Especificidade Da Transferênciaunclassified
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