Gestão do conhecimento em empresas de consultoria ambiental

Abstract

ResumoVisando explorar como as empresas de consultoria especializadas em avaliação de impacto ambiental promovem gestão do conhecimento, foram levantadas práticas adotadas por oito empresas desse ramo. O estudo procurou verificar se há relação entre a classificação das empresas segundo o grau de complexidade e a inovação em sua carteira de projetos, com práticas e ferramentas de gestão do conhecimento mencionadas na literatura, com os repositórios internos de conhecimento e com suas experiências relacionadas à criação, troca e retenção de conhecimento. Foram feitas entrevistas qualitativas com integrantes chave dessas organizações. Constatou-se que práticas de socialização do conhecimento são usadas pela maioria das consultorias, mas nenhuma delas, ao concluir um projeto, realiza uma avaliação crítica que possibilite captar as lições aprendidas. Rotinas e procedimentos para transformação de conhecimento tácito em explícito são pouco utilizadas, assim como métodos de combinação de conhecimento. Conclui-se que o nível de diversificação da atuação das consultorias, em relação a mercados e territórios, pode indicar as ferramentas mais apropriadas para essas organizações. Palavras-chaveGestão do conhecimento. Empresas de consultoria. Repositórios de conhecimento. Estudos de impactos ambientais.

What Does the Academic Research Say About Impact Assessment and Environmental Licensing in Brazil?

“…Costanzo and Sánchez (2014) inform that knowledge socialization practices in EIS development are adopted in most of the eight environmental consultancies firms analyzed. Despite this, there are few mechanisms to capture the lessons learned from experience.…”

Conceptualizing impact assessment as a learning process

“…Observing that a 'typical EIA' leads to reductionism at the expense of knowledge integration, they recommend a learning-organization approach, highlighting the importance of information exchange and knowledge validation. In another example from Brazil, Costanzo and Sánchez (2014) studied eight environmental consultancy firms -from small local firms to branches of multinational consultancies -and mapped their knowledge management practices. While knowledge socialization practices were employed by most of the consultancies, 'after-action reviews' were not conducted to identify lessons learned.…”

The contents and scope of environmental impact statements: how do they evolve over time?

“…In the period, the firm became bigger and more professionally managed. From a technical staff of seven in 1987 and high reliance on external consultants, the firm grew to a dedicated technical staff of 14 in 2011, using external consultants only for specific items, such as archaeology and for field studies of some zoological groups (Costanzo & Sánchez 2012). That EIA consultants feature a learning curve is suggested by Glasson et al (1997), who found that in the UK the quality of EISs was related to the experience of consultants, those with a larger portfolio producing more EISs ranked as satisfactory in these authors' quality assessment.…”