Os acidentes de trabalho constituem-se em um dos maiores problemas de saúde pública sendo sua redução de grande interesse para o governo, empresas e trabalhadores. Dentre os fatores que contribuem com o acidente de trabalho, alguns são inerentes aos indivíduos, como sexo, idade, escolaridade, condições de vida, estado de saúde física e emocional, motivação, interesse, entre outros. Os acidentes de trabalho se dividem em típicos e de trajeto onde os típicos são definidos como decorrentes da característica da atividade profissional e os de trajeto os ocorridos na locomoção do trabalhador entre a residência e o local de trabalho. Os acidentes de trajeto, principalmente causados por acidentes de transito, podem ser passíveis de prevenção, portanto, o presente trabalho teve como objetivo levantar todos os detalhes, causas e mecanismos que delimitam os acidentes de trajeto, incluindo o perfil do trabalhador mais propenso a esse tipo de trauma, permitindo um melhor planejamento das estratégias para sua prevenção. Para isso, foram utilizados os dados da previdência social e Polícia Rodoviária Federal entre o período de 2012 e 2016, onde os mesmos foram tabulados e posteriormente foram gerados gráficos para melhor visualização e interpretação. Foram identificados os maiores causadores de acidentes de trajeto dentro da classificação do CID, dos quais, o maior número de acidentes de trajeto durante o período em questão, foi sofrido por motociclistas com idade entre 25 e 35 anos, do sexo masculino, sendo a falta de atenção a principal causa dos acidentes.