O artigo teórico discute a alienação parental e a atuação de assistentes sociais do Poder Judiciário, considerando-se elementos de estudo como o processo de judicialização, a expansão do Estado Penal e os processos de criminalização. Objetiva-se o debate pautado em uma perspectiva crítica de análise, que considere os preceitos teórico-metodológicos e ético-políticos da profissão. Empregam-se discussões introdutórias em torno do conceito de gênero e seus limites e sobre o cuidado enquanto eixo de análise central no debate sobre alienação parental. Conclui-se que a atuação profissional é atravessada por requisições conservadoras em um cenário de crescente criminalização e judicialização. Entretanto, o papel profissional não almeja a punição dos sujeitos cujas demandas encontram-se judicializadas, sendo fundamental aos assistentes sociais uma compreensão das relações sociais em uma perspectiva de totalidade.