“…Vive-se hoje uma "sociedade de risco", ou seja, uma sociedade alicerçada em um ritmo constante de concorrência ditado pela lógica mercantilista e suas promessas sedutoras de gozo que geram, para aqueles inseridos nela, um estado permanente de extrema excitação acompanhado de medo e instabilidade (Zanetti & Gomes, 2011). O amor então pode ser visto como mais um produto prazeroso a ser consumido ou então como a última salvação em meio ao egoísmo exacerbado; apresenta-se atualmente na sociedade ocidental como algo banalizado e/ou extremamente idealizado, sendo que sua forma idealizada não é nova e faz parte da herança romântica, como já explicado.…”