2011
DOI: 10.1590/s0103-56652011000100008
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Os afetos do analista na obra freudiana

Abstract: ResumoEste artigo tem como objetivo discutir a posição de Freud quanto ao lugar dos afetos do analista na clínica psicanalítica. Isto será feito através da verificação de escritos técnicos, nos quais se depreende uma distinção entre atuação da contratransferência e sua elaboração (dois destinos possíveis para o afeto do analista). Além disso, busca-se apresentar uma análise hermenêutica do termo alemão bewältigen. Este é empregado por Freud para se referir, neste contexto particular, à atividade do analista di… Show more

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“…No presente estudo, em que os dados foram escritos pelo terapeuta, foi impossível analisar reações e sentimentos do terapeuta desencadeados pela paciente, para além dos que foram registrados. O importante papel dos afetos na função analítica (Andrade & Herzog, 2011) fica mais difícil de perceber. A contratransferência desempenha um papel muito significativo que aqui está limitado porque não se pode analisar -o que pode ser encarado como uma limitação da aplicação do OPD em transcrições e notas de sessões.…”
Section: Discussionunclassified
“…No presente estudo, em que os dados foram escritos pelo terapeuta, foi impossível analisar reações e sentimentos do terapeuta desencadeados pela paciente, para além dos que foram registrados. O importante papel dos afetos na função analítica (Andrade & Herzog, 2011) fica mais difícil de perceber. A contratransferência desempenha um papel muito significativo que aqui está limitado porque não se pode analisar -o que pode ser encarado como uma limitação da aplicação do OPD em transcrições e notas de sessões.…”
Section: Discussionunclassified
“…As perspectivas mais recentes enfatizam a elaboração da contratransferência como forma de evitar a atuação dentro da situação de análise. A elaboração da contratransferência é o modo pelo qual o analista poderia conduzir o seu afeto no sentido de uma simbolização, isto é, num caminho em direção à palavra, dando--lhe sentido através do desenvolvimento de redes fantasmáticas, impedindo que venha a emergir no campo do ato (Andrade & Herzog, 2011).…”
Section: Introductionunclassified