2010
DOI: 10.1590/s0103-56652010000200020
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Do universal ao particular: uma discussão sobre o masculino na psicanálise

Abstract: Nesta tese discutimos o processo de constituição subjetiva dos homens apoiados na literatura psicanalítica e na contribuição das ciências sociais. Na psicanálise, Freud, influenciado pelas premissas sexistas rousseaunianas, tendeu discutir a subjetividade masculina sob o prisma do paradigma falocêntrico, tendo sido Lacan quem mais deu continuidade a este legado. Os trabalhos psicanalíticos de Robert Stoller e Ralph Greenson e sua revisão crítica por Irene Fast e Michael J. Diamond oferecem novas perspectivas p… Show more

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“…Os movimentos de libertação trazem a possibilidade de um reencontro com a própria cultura, uma reorganização das categorias do psiquismo na comunidade e reposicionamentos de gênero, classe e etnia. Soares (1994apud Pascal e Schwartz ,2006 De acordo com Sampaio (2010) o paradigma falocêntrico, fundamentalmente aceito até os anos 60, estrutura uma divisão da sociedade calcada no masculino como sexo forte e no feminino como submisso. Anatomicamente, a mulher era entendida como um homem invertido e esse pensamento, apesar de parecer descabido hoje, perdurou dois milênios (SAMPAIO, 2010).…”
Section: Concepções De Gênero E Suas Transformaçõesunclassified
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“…Os movimentos de libertação trazem a possibilidade de um reencontro com a própria cultura, uma reorganização das categorias do psiquismo na comunidade e reposicionamentos de gênero, classe e etnia. Soares (1994apud Pascal e Schwartz ,2006 De acordo com Sampaio (2010) o paradigma falocêntrico, fundamentalmente aceito até os anos 60, estrutura uma divisão da sociedade calcada no masculino como sexo forte e no feminino como submisso. Anatomicamente, a mulher era entendida como um homem invertido e esse pensamento, apesar de parecer descabido hoje, perdurou dois milênios (SAMPAIO, 2010).…”
Section: Concepções De Gênero E Suas Transformaçõesunclassified
“…Soares (1994apud Pascal e Schwartz ,2006 De acordo com Sampaio (2010) o paradigma falocêntrico, fundamentalmente aceito até os anos 60, estrutura uma divisão da sociedade calcada no masculino como sexo forte e no feminino como submisso. Anatomicamente, a mulher era entendida como um homem invertido e esse pensamento, apesar de parecer descabido hoje, perdurou dois milênios (SAMPAIO, 2010). Para além dos biologismos, essas concepções serviriam de base de sustentação ao pensamento dominante a respeito da superioridade e perfeição masculina, ajudando a impor diferenças morais entre homens e mulheres que se fizeram imprescindíveis para a preservação dos valores burgueses patriarcais (SAMPAIO, 2010).…”
Section: Concepções De Gênero E Suas Transformaçõesunclassified
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