A singularidade do sintoma: por uma crítica psicanalítica à idéia de origem

Abstract

O objetivo deste artigo é mostrar como a problematização da noção de origem promove inflexões na concepção de sintoma para Freud, o que acarretou inclusive transformações na técnica psicanalítica. Dessa forma, o sintoma passa a ocupar um lugar fundamental na dinâmica psíquica, revelando toda a sua originalidade que fala a favor do sujeito e que, por isso, deve ser positivada pelo psicanalista.

Os impactos dos ideais de beleza difundidos em redes sociais na subjetividade e nos processos de sofrimento psíquico de portadores de doenças dermatológicas

“…O sintoma é visto como uma manifestação de originalidade e não deve ser silenciado, mas sim compreendido em sua função na vida psíquica. Assim, na psicanálise, não se trata simplesmente de curar o sujeito de seus sintomas, mas tomá-los como expressão de um certo modo de estar no mundo (Canavêz;Herzog, 2007). Esta pesquisa buscou contribuir para o fomento de práticas que permitam tratar o sofrimento psíquico dos sujeitos acometidos por doenças de pele, desenvolvendo estratégias de tratamento efetivas por meio do estudo das questões que perpassam a formação cultural e os processos de subjetivação envolvidos na formação e manifestação dessas patologias.…”