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Abstract

EDITORIAL 21 ANOSChegamos à maioridade! Fundada em 1986, a nossa revista Psicologia Clínica chega aos 21 anos de idade. Tivemos, é verdade, um período de suspensão depois do qual mudamos de formato, de periodicidade, novamente de formato, até chegarmos à configuração atual. O que não mudou, ao longo de todo este tempo, foi a seriedade, a entrega e a vontade de contribuir significativamente para o avanço da Psicologia como ciência e como prática voltada para a transformação social.No primeiro volume, um editorial escrito pela professora Maria Helena Novaes Mira chamava a atenção para o "nítido movimento de ampliação de fronteiras e alternativas diversificadas da atuação do psicólogo clínico, impondo o desenvolvimento de consciência crítica do alcance e significado social das novas e possíveis formas de sua intervenção psicológica, ampliando o seu conhecimento de natureza auto-reflexiva sobre a complexidade e a novidade de temas e problemas que enfrentam tanto o pesquisador como o profissional de psicologia". Sábias e proféticas considerações: uma análise do que foi publicado ao longo de todo este tempo permite comprovar a veracidade destas observações, de vez que uma gama enorme de tópicos foi abordada da forma preconizada pela então coordenadora da Pós-graduação. Emancipação feminina, homoparentalidade, papéis de gênero, adolescência, técnicas de entrevista, violência, saúde mental, impacto da televisão, drogadição, mídia, infância, psicanálise e ciência, linguagem, casos clínicos, sexualidade, atendimento psicológico-hospitalar, sócioanálise, normalidade e patologia, tempo, teorias, imaginário e memória, laços sociais, luto, sonhos, anorexia e bulimia, transgeracionalidade, novelas, resiliência, corpo, cultura, regras e alteridade, contos de fada, música dos DJs, tatuagens, subjetividade, internet, pós-modernidade, envelhecimento, terapia cognitiva, o campo e a cidade, lixo, solidão, suicídio, psicossomática, neurociência -eis apenas uma parte dos tópicos abordados, atestando a atualidade de nosso periódico, hoje classificado pelas instituições avaliadoras como sendo Nacional A.