2012
DOI: 10.1590/s0103-40142012000300008
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Emplumando a grande castanheira

Abstract: O intuito deste artigo é apresentar um projeto de retradução de um canto araweté, traduzido e comentado por Viveiros de Castro em Araweté: os deuses canibais. O "canto da castanheira", nome dado por Viveiros de Castro ao canto, é utilizado pelo antropólogo para ilustrar a complexidade enunciativa-citacional dos cantos xamanísticos araweté. Conforme Viveiros de Castro, o canto xamanístico araweté "é uma canção de canções, um discurso de discursos, é polilógico", motivo pelo qual se analisa, primeiro, a complexi… Show more

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“…O trabalho de verter os mitos para a língua portuguesa tem sido feito por antropólogos e especialistas na área de tradução, mas sua interpretação vem, aos poucos, tomando forma nas chamadas poéticas ameríndias, cuja manifestação poderá ser verificada nos trabalhos de Pedro de Niemayer Cesarino (2006), ao registrar mitos e cantos xamanísticos ameríndios; nas análises de cantos araweté feitas por Álvaro Faleiros (2012); na coleta e análise de cantos macuxi e taurepang feitas por Devair Antônio Fiorotti (2015); e também na investigação proposta por Eduardo Pires Rosse, no que denominará processos de microvariações nas poéticas ameríndias (2016). Não se pode negar ainda a importância de Roça barroca (2011), de Josely Viana Batista, ao traduzir o mito poético de criação do mundo dos mbyá-guarani.…”
Section: Inclusões Considerações Possibilidadesunclassified
“…O trabalho de verter os mitos para a língua portuguesa tem sido feito por antropólogos e especialistas na área de tradução, mas sua interpretação vem, aos poucos, tomando forma nas chamadas poéticas ameríndias, cuja manifestação poderá ser verificada nos trabalhos de Pedro de Niemayer Cesarino (2006), ao registrar mitos e cantos xamanísticos ameríndios; nas análises de cantos araweté feitas por Álvaro Faleiros (2012); na coleta e análise de cantos macuxi e taurepang feitas por Devair Antônio Fiorotti (2015); e também na investigação proposta por Eduardo Pires Rosse, no que denominará processos de microvariações nas poéticas ameríndias (2016). Não se pode negar ainda a importância de Roça barroca (2011), de Josely Viana Batista, ao traduzir o mito poético de criação do mundo dos mbyá-guarani.…”
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