“…O modelo de desenvolvimento do mundo, negligenciando o Relatório de Brundtland, ainda não é sustentável, no entanto, são muitos os discursos, as ações e as contradições que a temática tem suscitado em todas as partes do planeta, revelando que não se trata de um tema adormecido. Mudanças do clima, perda da diversidade ecológica e cultural, pobreza e desigualdade tendem a aumentar a vulnerabilidade da vida humana e dos ecossistemas, e, diante desse quadro caótico, a previsão é que surjam novas formas de organização, novos empreendimentos autogestionários, cooperativas de produção e de consumo, entidades que pratiquem a economia solidária e outras formas alternativas, capazes de superar a desordem reinante (Rattner, 2009 O esgotamento do paradigma de desenvolvimento capitalista coloca na pauta a busca desse novo paradigma, aberto às iniciativas criativas e inovadoras, individuais e coletivas, como as propostas pela racionalidade ambiental de Leff (Leff, 1989 e 2000 apud Foladori, 2001), pelas sociedades sustentáveis (Diegues, 1991) e pela economia verde (Diniz & Bermann, 2012).…”