“…Vale ainda lembrar que, enquanto no romance, o cachorro Quincas Borba morre três dias após o seu dono, no conto, a cadelinha morre atropelada ao final. Massa (1971), assim como Bosi (1982), argumentam que, em todas as narrativas da coletânea, os malfeitores são castigados, por isso o biógrafo francês afirma que há uma aproximação entre as histórias, pois todas são moralizantes, pedagógicas e contra a hipocrisia, o que marcaria esses primeiros escritos do autor. De fato, ao se considerar o suicídio do esbanjador protagonista, em "Luís Soares", a morte do personagem arrependido por não ter desfrutado de sua amada em "Frei Simão" e ainda os planos naufragados do interesseiro Vasconcelos, em "O Segredo de Augusta", percebe-se que há, nesses contos iniciais, o cuidado em punir o mau caráter.…”