Objetiva-se analisar os efeitos das características socioeconômicas e demográficas dos ocupados formais na indústria brasileira, comparandoos entre aqueles ocupados na indústria farmacêutica e aqueles ocupados nos demais setores da indústria. Recorreu-se aos Microdados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS do Ministério da Economia do Brasil – MEB para os anos de 2000, 2005, 2010 e 2015. Estimaram-se equações mincerianas de rendimentos por meio de Mínimos Quadrados Ordinários, com contrafactuais para os ocupados na indústria farmacêutica e os ocupados nos demais setores industriais. Os resultados mostram que o efeito diploma é mais bem remunerado na indústria farmacêutica em todos os anos, mostrando que quanto mais intensiva em tecnologia é a atividade industrial, melhor são suas condições de remuneração.